quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Pré-candidatos ainda sem partido correm para fechar acordo com legendas que possam lhe garantir participação no pleito

Os bastidores da política estão fervilhando na reta final de 2019 por conta da sucessão municipal que se aproxima. Pré-candidatos ainda sem partido correm para fechar acordo com legendas que possam lhe garantir participação no pleito de 2020; os que já estão garantidos começam discutir possibilidade de alianças, enquanto alguns estão diante de realidades adversas e que podem lhes deixar fora do pleito por falta de abrigo partidário.
O deputado Yglésio Moisés, por exemplo, sem espaço no PDT, conseguiu a liberação para viabilizar sua candidatura por outra legenda, encaminhou entendimento com o Solidariedade, mas as conversações acabaram não evoluindo e o partido comandado por Simplício Araújo acabou optando por oferecer a sigla ao agora ex-juiz federal José Carlos Madeira para concorrer à sucessão do prefeito Edivaldo Holanda.
Para participar de um evento do PSDB e deixar subentendido que a preferência é fazer aliança com Braide.
Yglésio estuda agora outros convites que lhe foram formulados, mas garante que estará presente no pleito do ano que vem. Ele espera apenas o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão se manifestar sobre a carta de anuência que recebeu do PDT autorizando sua desfiliação para definir para qual legenda irá transferir sua filiação.
Situação mais complicada vive o deputado Duarte Júnior. Além de enfrentar um processo de cassação na Justiça Eleitoral, é voz corrente nos bastidores da sucessão que o PCdoB tem compromisso com o deputado federal Rubens Pereira Júnior, atual secretário de Cidades, e não estaria disposto a autorizar sua saída para que possa disputar em outro partido, ainda que seja da base do governo.
Problema semelhante ou até mais complicado enfrenta o deputado estadual Wellington do Curso. Pré-candidato declarado, WC enfrena resistência interna, não tem o apoio do presidente do partido, senador Roberto Rocha, que já o fez passar até pelo constrangimento de convidar o candidato do Podemos, Eduardo Braide, para participar de um evento do PSDB e deixar subentendido que a preferência é fazer aliança com Braide.
A exemplo de Yglésio e Duarte Junior que procuram abrigo em outras legendas, WC também se movimenta nos bastidores, já procurou dirigentes de outros partidos para conversar sobre sucessão, mas se mantém em silêncio quanto a falta de interesse dos dirigentes tucanos com sua pré-candidatura.
O PDT, por sua vez, ainda trabalha para tentar construir a candidatura do presidente da Câmara Municipal, vereador Osmar Filho, mas caso não consiga viabilizar não descarta uma aliança com o DEM do candidato Neto Evangelista, este com a candidatura assegurada e sem a menor chance de retrocesso.
E quando o ano novo chegar, os pré-candidato ainda sem garantia esperam está com suas situações definida para colocar o bloco nas ruas e partir para a conquista do eleitor, que até o momento, ainda não dá muita bola para a eleição que estará em jogo além do mandato do futuro prefeito e a eleição dos 31 vereadores, o que torna quase que necessário que os partidos apresentem seus candidatos a prefeito.
JV
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