Governador que usou e abusou de uma verborragia ideológica com foco claro na própria projeção pessoal agora luta com unhas e dentes para eleger-se Senador
POR FERNANDO ATALLAIA
EDITOR DE ELEIÇÕES DA AGÊNCIA BALUARTE
atallaia.baluarte@hotmail.com
Vaidade, jactância, presunção, centralismo e uma verborragia
ideológica infrutífera, mas pontual, fizeram do Governo de Flávio Dino no
Maranhão um covil de intenções mascaradas por quase 8 anos. Os investimentos, na casa dos milhões, para
promover o então chefe do Executivo no eixo
Rio-São Paulo, descidos pelo
ralo, sempre tiveram objetivo
claro: fazer de Dino uma figura expressiva do cenário político nacional.
No entanto, entre cartadas equivocadas e erráticas da equipe do marketing absurdo que sequer consegue, hoje, contextualizar o pesebista no debate de 2022 à altura do desafio de mantê-lo no Poder, Dino e trupe aparvalhada correm contra o tempo para fazê-lo competitivo numa corrida onde o comboio eleitoreiro formado pelos maiores grupos políticos tem à frente também seus maiores adversários. O ex-mandatário está a um passo do ostracismo e acredita que como segunda opção à sua permanência nas rodas endinheiradas do campo político a vitória de Inácio da Silva, o Lula, lhe renderia- pelo esforço no debate pasteurizado das esquerdoloidas-, um Ministério caso Luiz seja eleito presidente.
Nos 217 municípios do estado, a eleição de Flávio Dino para o
Senado é temerosa e improvável. A pretexto de se catapultar como novo ícone das
petralhadas, Dino passou do ponto e esqueceu o quintal provinciano. Agora, há 4
meses do pleito, se divide entre pautas esvaziadas e discursos repetidos em
veículos do Sul e Sudeste pagos pelos impostos dos maranhenses, e o
obscurantismo que bate à porta.
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A força-tarefa para destroná-lo em qualquer ambiente onde Flávio tente adiniar espaços vem de seus próximos: Roberto Rocha, Josimar Maranhãozinho e Weverton Rocha que na empreitada ganharam, de sobra, dois nomes de peso: Lahesio Bonfim e Eduardo Braide. Detentores de votações portentosas registradas nas últimas disputas, os supracitados desejam mostrar aos quatro cantos do País que no Maranhão o auto ovacionado líder da mudança não passa de uma ilusão grosseira construída à custa dos malotes do Palácio.
Sem rugidos e...
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