Espera-se que a medida tenha impacto de até R$ 700 milhões na arrecadação federal com tributos
Na
tentativa de amenizar a pressão inflacionária sobre alimentos, o governo
federal anunciou, nesta quarta-feira (11), a redução do imposto de importação
sobre 11 produtos. As novas alíquotas entram em vigor hoje (12) e
valem até 31 de dezembro.
A ideia é que a redução de imposto torne a compra desses produtos vindos do exterior mais barata, resultando em queda no preço na prateleira do supermercado.
De acordo com o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior da Secretaria de Comércio Exterior, Herlon Alves Brandão, espera-se que a medida tenha impacto de até R$ 700 milhões na arrecadação federal com tributos. No entanto, o valor do montante vai depender do volume de importações, dos países de origem dos produtos e da taxa de câmbio.
A redução do imposto de importação para esses produtos é via a Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum. |
''Obviamente, isso terá impacto na inflação mas não tão direto, por meio dos preços da construção civil. Esse é um pleito colocados por representantes do setor e que já vinha sendo analisado tecnicamente no Ministério há 8 meses. Reduzimos de 10,8% para 4%, que é a média internacional. A intenção é gerar maior concorrência e impactar positivamente o setor de construção civil, que gera muito emprego”, completou.
A redução
do imposto de importação para esses produtos é via a Lista de Exceções à Tarifa
Externa Comum (Letec) do Mercosul e, para isso, foi necessário retirar outros
produtos da lista, como o queijo mussarela e o remédio clonazepam.
''Os produtos que foram retirados obedecem ao menos um de dois critérios: são produtos para os quais havia elevação tarifária, via Letec, e, portanto, ao retira-los da Letec estamos reduzindo imposto de importação; Ou, o segundo critério, o produto que estava ocupando vaga na Letec mas para o qual não havia importação registrada. Seria um uso pouco eficiente, pouco efetivo da vaga”, esclareceu Repezza.
Em março, a Camex já havia zerado as alíquotas para etanol e de seis tipos de alimentos –café moído, margarina, queijo, macarrão, açúcar e óleo de soja. Na ocasião, o Ministério da Economia argumentou que a iniciativa fazia parte de um esforço para conter a inflação elevada.
Na
tentativa de mitigar pressões sobre preços, o governo também adotou outras
medidas na área. Em novembro, ao implementar sem o apoio do Mercosul um corte
de 10% da alíquota para um grupo de produtos que engloba 87% do universo
tarifário do país, o governo disse que havia urgência para lidar com a alta de
preços.
Segundo o IBGE, no ano, o IPCA acumula alta de 4,29% e, nos últimos 12 meses, de 12,13%, acima dos 11,30% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.
''Sabemos
que a inflação é um fenômeno global e que temos que diminuir o impacto sobre a
nossa população”, disse o secretário-executivo do Ministério da Economia,
Marcelo Guaranys.
Segundo
ele, o governo segue buscando diálogo com o Mercosul para fazer uma redução
maior da Tarifa Externa Comum do bloco.
CNN
EDIÇÃO DE
ANB
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