quarta-feira, 21 de agosto de 2019
A 63ª fase da operação aprofunda investigação sobre compra de
Medidas Provisórias por parte da...
A Lava Jato realizou na manhã desta quarta-feira a
63ª fase da Operação, chamada de Carbonara Chimica. Agentes da Polícia Federal
cumpriram mandados de busca e apreensão e prisão temporária na Bahia e em São
Paulo. O objetivo da ação é investigar pagamentos irregulares da Odebrecht a
dois ex-ministros de Estado – Antonio Palocci e Guido Mantega. Um dos
alvos é Bernardo Gradin, ex-presidente da Braskem, braço petroquímico da Odebrecht que
conta com participação da Petrobras. Mauricio Ferro, ex-executivo da
empreiteira, e o advogado Nilton Serson também estão na mira da operação, que
apura os crimes de corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro.
De acordo com o Ministério Público Federal no Paraná, o
pagamento das propinas – que pode ter chegado a 50 milhões de reais – foi feito
para garantir a aprovação de duas Medidas Provisórias (470 e 472). Elas
“concederam o direito de pagamento dos débitos fiscais do imposto sobre
produtos industrializados (IPI) com a utilização de prejuízos fiscais de
exercícios anteriores”, e teriam beneficiado a Odebrecht. A 63ª fase da Lava
Jato busca detalhar estas operações.
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Às bases de dados do sistema My Web Day. |
A Justiça
determinou também o bloqueio de 555 milhões de reais dos acusados. Além de
Palocci e Mantega, Ferro e Gradin já são
réus em outra ação penal que apura o pagamento em troca da aprovação de MPs. Em
função do acordo de leniência firmado pela Braskem com o MPF, a empresa
ofereceu “farto material probatório”, segundo os procuradores, o que abriu
novas frentes para a investigação: os investigadores acreditam agora que parte
do dinheiro teria sido entregue a um casal de publicitários para esconder a
origem ilícita dos recursos. Um escritório de advocacia também estaria
envolvido no esquema.
As transações teriam sido feitas via o Setor de Operações
Estruturadas da Odebrecht, também conhecido como o setor de propinas da
empreiteira. Contra Ferro pesa ainda a suspeita de ter tentado impedir o acesso
do MPF às bases de dados do sistema My Web Day, utilizado por funcionários da
empresa para registrar e efetuar os pagamentos irregulares.
Palocci, que fechou acordo de delação premiada com a Polícia
Federal, foi preso em setembro de 2016, e condenado a mais de 12 anos de prisão
pelo então juiz Sérgio Moro.
EL PAÍS
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