quarta-feira, 12 de junho de 2019
Atual prefeito não conseguiu desvencilhar-se  da lógica que privilegia ações consideradas inexpressivas pelos ribamarenses
Chamada pelos mais de 230 mil munícipes de ‘gestão paliativa’, uma alusão a  ‘medidas embromation’,  Eudes Sampaio tem  pouco menos de 15 meses para dá novo perfil à administração

POR FERNANDO ATALLAIA
EDITOR DE ELEIÇÕES DA AGÊNCIA BALUARTE

As gestões do grupo do ex-prefeito  Fernando Moura da Silva alcançaram enorme sucesso entre os anos 2005 e 2008 na terceira maior cidade do Maranhão. Em meados de 2009 já era possível identificar com clareza as jogadas de politicalha de Moura em volta de sua própria ascensão  politica, com voos acentuados de soberba, vaidade e jactância, mas o interesse pela gestão que se punha em favor da descentralização dos serviços públicos para as Vilas, era o que mais interessava à população naquele momento. 

O ano de 2010 começa anabolizando  a  considerável antipatia de Moura  com os grupos políticos da cidade e lideranças locais, o que acabou por provocar a urgência de reflexão quanto ao modelo de gestão do então prefeito, moldado à guisa do centralismo; das conhecidas perseguições  àqueles que lhe faziam contraponto, e  pela ânsia desenfreada  de dois  pseudoslideres políticos ribamarenses de que com ele, Moura, gozassem de sucesso, poder e dinheiro.

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'GESTAO PALIATIVAO prefeito Eudes Sampaio: ele atribui o fato , questionado pelos ribamarenses,   à...  

A angústia politica  em traçar uma linha entre ser real ou farsa  se tornou a pedra de toque nos anos subsequentes, mas só com a chegada de um Cutrim numa articulação sombria que depôs do cargo seu vice à época, parte dos ribamarenses concluiu que Fernando Moura da Silva era afeito à malandreada  falsidade comum a grande parte da classe politica do estado. Por pura eliminação, o vice sai de cena e Gil Cutrim entra em cartaz, passando representar  o receptáculo do ego de Moura para além-prefeitura. A parceria durou alguns anos até resvalar para uma decadente relação de mesquinhez e ataques.

Agora passados alguns anos dessas armações , o rumor que sobe de todos os cantos da Balneária  é que o atual prefeito Eudes Sampaio perderá as eleições em 2020 por gritante  subserviência a Moura. Ele insiste em manter as ações do Governo municipal às   expensas do continuísmo do ex-prefeito, com tragos rascantes de medidas paliativas, sem reflexos práticos na vida dos ribamarenses.  Uma enxovalhada é depositada nas redes, diariamente. Outra parte, divulgada por 14 vereadores da base aliada de Sampaio.

Evitando seguir a rota de Cutrim, Eudes Sampaio teme afastar-se do modelo instaurado por Fernando Moura da Silva em São José de Ribamar, prejudicando, assim o desenvolvimento da cidade. Ele atribui o fato , questionado pelos ribamarenses,   à  certa  gratidão perpétua a Moura.  O problema é que o que está em jogo é o futuro de milhares de famílias numa cidade importante para o estado. E não um agradecimento que esconde nas alcovas do pensamento de Sampaio  o medo de ser defenestrado por aquele a quem considera  seu Senhor.

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