quinta-feira, 25 de outubro de 2018
Em um ano de funcionamento, a Cozinha Comunitária Quilombola de
Marudá, primeiro equipamento de segurança alimentar voltada para esse
público implantado no Brasil, faz um balanço positivo do serviço
ofertado
Em um ano de funcionamento, a Cozinha Comunitária Quilombola de Marudá, primeiro equipamento de segurança alimentar voltada para esse público implantado no Brasil, faz um balanço positivo do serviço ofertado pelo Governo do Maranhão à comunidade. Localizada no município de Alcântara, a Cozinha Comunitária de Marudá já ofertou quase 50 mil refeições, proporcionando alimentação gratuita e de qualidade a centenas de pessoas em situação de insegurança alimentar e vulnerabilidade social, contribuindo para a redução da fome no município. A ação, executada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social (Sedes), também desenvolveu dezenas de ações voltada à educação alimentar e de prevenção à saúde da população contemplada pelo serviço.
A Cozinha Comunitária Quilombola foi criada com o objetivo de garantir a segurança alimentar e nutricional de quilombolas em situação de insegurança alimentar e vulnerabilidade social. No local são servidas diariamente 200 refeições por dia. A composição dos cardápios é orientada e acompanhada por nutricionistas, para que os beneficiários recebam uma alimentação nutritiva e balanceada.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Social, Francisco Oliveira Júnior, a Cozinha Comunitária foi estrategicamente instalada em um quilombo remanescente de Marudá, devido ao grande impacto que essa população sofreu ao ser afetada pelo Centro de Lançamento de Alcântara, em face do processo de expropriação e deslocamentos das comunidades quilombolas para as chamadas agrovilas, onde vivem atualmente. O serviço abrange as sete agrovilas – Marudá, Peru, Peptal, Espera, Ponta Seca, Cajueiro e Só Assim – e dois povoados vizinhos (Manival e Rio Grande).
“Nesse aspecto a Cozinha Comunitária tem como propósito resgatar a
soberania alimentar desses povos, a produção de saberes locais perdidos
por conta da expropriação, respeitando seus hábitos e valorizando sua
cultura alimentar”, enfatizou o secretário.Além de ofertar refeições
balanceadas para a promoção de hábitos alimentares saudáveis, o espaço
realiza ainda atendimento nutricional, atividades de educação alimentar e
nutricional, ações de fortalecimento da agricultura familiar local e
oficinas de capacitações para produção, promoção e qualidade de vida dos
beneficiários.
Segundo a secretária adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Lourvídia Caldas, a Cozinha de Murudá tem o diferencial de respeitar as peculiaridades alimentares da população beneficiária, um dos princípios básicos do projeto. Ainda conforme a gestora, além disso, o espaço também atua como Centro de Referência de Segurança Alimentar e Nutricional (Cresan), onde, além de servir alimentação adequada à população em situação de vulnerabilidade social e nutricional, também é um espaço para a realização de oficinas de Educação Alimentar, orientação nutricional, cursos profissionalizantes na área, entre outras atividades afins.
“Tivemos um ano muito produtivo de ações desenvolvidas na Cozinha de Marudá. O mais importante de tudo é que todas as iniciativas tomadas, bem como as políticas públicas implementadas foram discutidas com as lideranças de quilombos da localidade, por meio do Comitê Gestor instituído para melhor acompanhamento e monitoramento das ações”, observou Lourvídia.
Entre as atividades educativas desenvolvidas no espaço no primeiro ano de funcionamento destaque para a campanha contra o desperdício de alimentos. Intitulada Prato Limpo, a ideia visa diminuir o desperdício de comida entre os usuários do equipamento. “Percebemos isso principalmente nos pratos servidos ao público infanto-juvenil. Por isso, idealizamos a campanha com ações de sensibilização voltadas essencialmente às crianças beneficiárias da Cozinha, envolvendo pais e responsáveis no trabalho de combate ao desperdício, o que foi muito bom pois tivemos um retorno bastante positivo nesse aspecto”, frisou Lourvídia.
Ainda como parte das ações de orientação e educação alimentar desenvolvidas no espaço foram promovidas oficinas de panificação, oficina de chefs mirins, palestra educativa sobre hipertensão e diabetes, campanha “Adote seu Copo”, oficina de Assistência Técnica a agricultores, oficina de reciclagem, palestras educativas sobre meio ambiente, entre outras atividades.
As comunidades beneficiárias da Cozinha Comunitária Quilombola puderam ainda participar de atividades em alusão ao Dia Mundial da Saúde (7 de abril) e da Nutrição (31 de março). Os eventos foram destinados não apenas aos beneficiários da Cozinha, mas também para a comunidade em geral. Dentre as atividades realizadas foram ofertados atendimentos médicos, teste rápidos (HIV, sífilis, hepatite B e C); vacinações testes glicêmicos, aferição de pressão, avaliação nutricional, educação alimentar e nutricional, além de palestra sobre saúde bucal, aplicações de flúor, distribuição de medicamentos após as consultas, apresentação artística com temáticas voltadas ao estímulo de bons hábitos alimentares e de prevenção à saúde.
Em um ano de funcionamento, a Cozinha Comunitária Quilombola de Marudá, primeiro equipamento de segurança alimentar voltada para esse público implantado no Brasil, faz um balanço positivo do serviço ofertado pelo Governo do Maranhão à comunidade. Localizada no município de Alcântara, a Cozinha Comunitária de Marudá já ofertou quase 50 mil refeições, proporcionando alimentação gratuita e de qualidade a centenas de pessoas em situação de insegurança alimentar e vulnerabilidade social, contribuindo para a redução da fome no município. A ação, executada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social (Sedes), também desenvolveu dezenas de ações voltada à educação alimentar e de prevenção à saúde da população contemplada pelo serviço.
A Cozinha Comunitária Quilombola foi criada com o objetivo de garantir a segurança alimentar e nutricional de quilombolas em situação de insegurança alimentar e vulnerabilidade social. No local são servidas diariamente 200 refeições por dia. A composição dos cardápios é orientada e acompanhada por nutricionistas, para que os beneficiários recebam uma alimentação nutritiva e balanceada.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Social, Francisco Oliveira Júnior, a Cozinha Comunitária foi estrategicamente instalada em um quilombo remanescente de Marudá, devido ao grande impacto que essa população sofreu ao ser afetada pelo Centro de Lançamento de Alcântara, em face do processo de expropriação e deslocamentos das comunidades quilombolas para as chamadas agrovilas, onde vivem atualmente. O serviço abrange as sete agrovilas – Marudá, Peru, Peptal, Espera, Ponta Seca, Cajueiro e Só Assim – e dois povoados vizinhos (Manival e Rio Grande).
A Cozinha Comunitária Quilombola foi criada com o objetivo de garantir a segurança alimentar e nutricional de quilombolas em situação de insegurança alimentar e vulnerabilidade social. |
Segundo a secretária adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Lourvídia Caldas, a Cozinha de Murudá tem o diferencial de respeitar as peculiaridades alimentares da população beneficiária, um dos princípios básicos do projeto. Ainda conforme a gestora, além disso, o espaço também atua como Centro de Referência de Segurança Alimentar e Nutricional (Cresan), onde, além de servir alimentação adequada à população em situação de vulnerabilidade social e nutricional, também é um espaço para a realização de oficinas de Educação Alimentar, orientação nutricional, cursos profissionalizantes na área, entre outras atividades afins.
“Tivemos um ano muito produtivo de ações desenvolvidas na Cozinha de Marudá. O mais importante de tudo é que todas as iniciativas tomadas, bem como as políticas públicas implementadas foram discutidas com as lideranças de quilombos da localidade, por meio do Comitê Gestor instituído para melhor acompanhamento e monitoramento das ações”, observou Lourvídia.
Entre as atividades educativas desenvolvidas no espaço no primeiro ano de funcionamento destaque para a campanha contra o desperdício de alimentos. Intitulada Prato Limpo, a ideia visa diminuir o desperdício de comida entre os usuários do equipamento. “Percebemos isso principalmente nos pratos servidos ao público infanto-juvenil. Por isso, idealizamos a campanha com ações de sensibilização voltadas essencialmente às crianças beneficiárias da Cozinha, envolvendo pais e responsáveis no trabalho de combate ao desperdício, o que foi muito bom pois tivemos um retorno bastante positivo nesse aspecto”, frisou Lourvídia.
Ainda como parte das ações de orientação e educação alimentar desenvolvidas no espaço foram promovidas oficinas de panificação, oficina de chefs mirins, palestra educativa sobre hipertensão e diabetes, campanha “Adote seu Copo”, oficina de Assistência Técnica a agricultores, oficina de reciclagem, palestras educativas sobre meio ambiente, entre outras atividades.
As comunidades beneficiárias da Cozinha Comunitária Quilombola puderam ainda participar de atividades em alusão ao Dia Mundial da Saúde (7 de abril) e da Nutrição (31 de março). Os eventos foram destinados não apenas aos beneficiários da Cozinha, mas também para a comunidade em geral. Dentre as atividades realizadas foram ofertados atendimentos médicos, teste rápidos (HIV, sífilis, hepatite B e C); vacinações testes glicêmicos, aferição de pressão, avaliação nutricional, educação alimentar e nutricional, além de palestra sobre saúde bucal, aplicações de flúor, distribuição de medicamentos após as consultas, apresentação artística com temáticas voltadas ao estímulo de bons hábitos alimentares e de prevenção à saúde.
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