quinta-feira, 11 de outubro de 2018
Poesia Sempre!
Leia na íntegra o poema ‘A Mulher Sem Mãos’ da obra Ode Triste para Amores Inacabados de autoria do poeta e jornalista maranhense Fernando Atallaia

A Mulher Sem Mãos

Vai, atraiçoa,  longas pedras aos  ombros e as mãos oxidadas –pós de Areia sumindo em meio aos cachos da cabeleira

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''Não o faças agora nem tuas  crinas sejam de obedeças''
Vai,  inolvidável , com as nadadeiras cortadas, o inatingível navio nunca Chegara ao rumo
Paciência, morreram eles ,  mas a vida que tens há de matá-los de
Passado
Rendê-los ao presente
Sufocá-los no futuro

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''Disseminar arrebentados em teu sexo''
Apenas esconde às mãos  condensadas, tua timidez e loucura 
Alguns não as veem mais que a palma
Vão cuspir tua cara com fúria
Disseminar arrebentados em teu sexo


Ousaram queimar as anotações do desespero
E quanto te veres só queríeis tu  que te cortasses a ti mesma a cabeça de Bandeja
Não o faças agora nem tuas  crinas sejam de obedeças 

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''E a revolta das éguas nos arados saber-te-iam  as revoltas?''
E a revolta das éguas nos arados saber-te-iam  as revoltas?


São Luís, janeiro de 2002

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