quinta-feira, 9 de agosto de 2018
Poesia Sempre!
Leia na íntegra o poema Bocas-mundo(as Ordinárias) da obra inédita Azul Suave Ensandecido de autoria do poeta e jornalista maranhense Fernando Atallaia
Bocas-mundo(as Ordinárias)
Pavorosas camas endiabradas
Nadando torres de caos e vinho tinto
Cintilantes árias imponentes
Céus de limbo, ossos, dentes
Devassas carnes , avante!
Bocas-mundo no hálito do diabo
Vês os invisíveis trapos ? Chove às cabeças
Ordinárias estendidas , ofertadas, redimidas
Por onde o cão ladra ?
Aos pés dos dias tontos, recolhidos?
Pêndulo noturno, espanto mudo, lâmina rediviva
Brilha cor sanguínea nos olhos da vendeira
Cafezinho à mão de grãos, farinha d’água, pó de mato
Na colcheia do instrumentista, tristeza
Aos baixos-alto falantes, tristeza
Multidão
Leia na íntegra o poema Bocas-mundo(as Ordinárias) da obra inédita Azul Suave Ensandecido de autoria do poeta e jornalista maranhense Fernando Atallaia
Bocas-mundo(as Ordinárias)
Pavorosas camas endiabradas
Nadando torres de caos e vinho tinto
Cintilantes árias imponentes
Céus de limbo, ossos, dentes
Devassas carnes , avante!
Bocas-mundo no hálito do diabo
Vês os invisíveis trapos ? Chove às cabeças
Ordinárias estendidas , ofertadas, redimidas
Por onde o cão ladra ?
Aos pés dos dias tontos, recolhidos?
Vida pingando luz às bolsinhas
remendadas
Vês a lua desamparada no beco azul? |
Moças vis , donzelas
ricas
Aos baldes-montes no cortiço Oscar Frota
Vida pingando luz às bolsinhas remendadas
Vês a lua desamparada no beco azul?
Ordinárias franjas ao homem inexistente
Humano peixe nos portinhos despendidos
Ao sal da Ilha-vida presa aos centavos do barqueiro
Aos baldes-montes no cortiço Oscar Frota
Vida pingando luz às bolsinhas remendadas
Vês a lua desamparada no beco azul?
Ordinárias franjas ao homem inexistente
Humano peixe nos portinhos despendidos
Ao sal da Ilha-vida presa aos centavos do barqueiro
Pêndulo noturno, espanto mudo, lâmina rediviva
Brilha cor sanguínea nos olhos da vendeira
Cafezinho à mão de grãos, farinha d’água, pó de mato
Na colcheia do instrumentista, tristeza
Aos baixos-alto falantes, tristeza
Multidão
São Luís, janeiro de 1997
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