quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
Desemprego atinge 12 milhões de
pessoas e tem maior taxa desde 2012
O
desemprego atinge 12,1 milhões de pessoas, o que equivale a 11,9% de pessoas desocupadas
no trimestre móvel encerrado em novembro. A taxa de desocupação e o
contingente de pessoas são os mais altos da série histórica da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012.
Os
dados foram divulgados nesta quinta-feira (29) pelo IBGE e são semelhantes aos
do trimestre móvel imediatamente anterior (junho a agosto), quando a taxa de
desocupação fechou em 11,8%. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, foi
registrada uma alta de 2,9 pontos percentuais.
Os
número de desempregados teve um crescimento de 33,1% em relação ao mesmo
trimestre do ano passado – o equivalente a 3 milhões de pessoas a mais em busca
de trabalho. O contingente de pessoas ocupadas hoje é de 90,2 milhões.
Carteira de trabalho assinada
O
número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada ficou
estável em relação ao trimestre anterior, fechando em 34,1 milhões de pessoas.
Em relação ao mesmo trimestre de 2015, houve queda de 3,7%.
Quando comparado ao mesmo trimestre móvel do ano passado, houve um aumento de 3,5%. |
Já o
número de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada cresceu
2,4%, e chegou a 10,5 milhões de pessoas. Quando comparado ao mesmo trimestre
móvel do ano passado, houve um aumento de 3,5%.
Empregadores e trabalhadores por
conta própria
A Pnad
Contínua no trimestre móvel encerrado em novembro indica ainda que os trabalhadores
por conta própria são 21,9 milhões, uma queda de 1,3% frente ao trimestre
anterior. Em relação ao mesmo período de 2015, a queda foi de 3%.
Por
outro lado, o contingente de empregadores, estimado em 4,2 milhões de pessoas,
teve crescimento de 5,5% no trimestre. Em relação ao mesmo período do ano
anterior, esse contingente manteve-se estável.
Tiveram
retração no trimestre os setores de agricultura, pecuária, produção florestal,
pesca e agricultura (-3,9%) e de construção (-2,2%).
O
crescimento aconteceu nos grupamentos de alojamento e alimentação (4,6%) e de
outros serviços (alta de 5,7%) . Segundo o IBGE, os demais grupamentos permaneceram
estáveis.
Rendimento médio
O
rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas fechou o
trimestre móvel encerrado em novembro em R$ 2.032, ficando estatisticamente estável
frente ao trimestre de junho a agosto de 2016 (R$ 2.027) e também em relação ao
mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.041).
A
única ocupação que teve queda no rendimento médio real habitual no trimestre de
2016 foi a dos trabalhadores por conta própria (-2,7%). As demais categorias
não variaram. Já em relação ao mesmo trimestre de 2015, os empregadores tiveram
queda no rendimento (-5,9%) e as outras categorias ficaram estáveis.
Já por
grupamento de atividade, o único que apresentou variação no rendimento médio
real habitual no trimestre foi o da agricultura, pecuária, produção florestal,
pesca e agricultura, com alta de 3,5%. A estimativa permaneceu estável em todos
os outros grupamentos de atividade.
AS
INFORMAÇÕES SÃO DA AGÊNCIA BRASIL
EDIÇÃO
DA AGÊNCIA BALUARTE
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Na minha opinião trata-se de uma situação criada pela inabilidade e incompetência das pessoas que não souberam gerir os negócios do país como era deles esperado. Coloque-se no mesmo balde políticos, administradores públicos, empresários, banqueiros e especuladores em geral. Mas o ser humano é uma raça difícil de ser derrotada. Tomemos como exemplo clássico duas guerras mundiais que devastaram boa parte da Europa na primeira metade do século passado e a reação das populações atingidas. A Alemanha, por exemplo, vetor principal de duas derrotas que liquidaram com as principais cidades do país está reconstruída e ditando boa parte da ordem econômica mundial. Com isso quero dizer que acredito na nossa recuperação desde que os erros não sejam repetidos e que aprendamos com eles. A crise deve servir de motivo para crescimento. Então, vamos em frente todos procurando fazer de 2017 um ano de recuperação.
ResponderExcluirEstimativa de desemprego muito preocupante mais do que os anos anteriores .E necessário um disperta um equilíbrio pra muda essa situação!!
ResponderExcluirEstamos vivendo o pior ano na economia brasileira. Mas, parece que nós, brasileiros, começamos a acordar para essa grande problemática. Pois fomos para a rua e pedimos mudança. Precisamos continuar nessa luta, mostrar nossa indignação com nossos políticos. Afinal, são eles os responsáveis por esse caos econômico.
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