quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
POESIA
SEMPRE!
LEIA
NA ÍNTEGRA O POEMA ‘AS RUAS DE HILTON’ DA OBRA INÉDITA POESIA SEM AZIA OU O
POETA-CÃO NO REINO DA MONOTONIA DE AUTORIA DO POETA MARANHENSE FERNANDO ATALLAIA
As ruas
de Hilton
Poema
dedicado ao retratista e lecionador de crateras Hilton Franco
O que
é uma rua? A decadência do rei exposta
ao húmus da lama?
Uma
brecha entre o infalso do passo a quedar sob o escuro de crateras A nascer
Uma
rua é um ser a fazer caminho entre outros seres que trejeitam Inconstâncias
É uma
vida a desembocar em outras vidas que projetam lamúrias sob a corda Bamba da
ultima dança
Uma rua é a fresta que balança
Insinua sob a lente neutra do retratista das reentrâncias
curvas Monoplanos
Ali
onde um homem proclama sua derrota ao dirigir-se ao coletivo do Gestor Medíocre
e seus patéticos ascetas
Ali
onde o mundo escava sua dor diária abrindo às bocas o destino do Funcionário Público,
prestador de serviço ao desserviço dos Maquiavélicos de repartições
 |
É esta
rua que se assemelha aos buracos de nossas almas
Perfuradas
almas que titubeiam ao longe das crateras/precipícios
Não
me ocorre dor maior agora que abaixar-me ao ridículo das sandálias sujas pelas
Dádivas de Castelo/Tadeu ou dos muitos Holandinhas
É minha
essa poesia
Esse
poema em concreto desenhado à argila empoeirada de caos/pedra Falsa no lamentável
asfalto
O assalto
da beleza / o pulo do gato sobre a mesa para Chegarmos/pernas quebradas Ao
destino (in)certo
As ruas
do lecionador de imagens
As ruas
de Hilton o sacerdote das tórridas paisagens
As ruas
de mim de ti e do túmulo na discrepância ainda viva.
Fernando
Atallaia, São Luis, Dezembro de 2014.
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ResponderExcluirque poema peculiar e de mau gosto. Pra mim Holandinha está fazendo seu trabalho, votei nele e votaria de novo.
ResponderExcluirParabens- gostei do trecho que citas Caostelo o Tadeu e Holandinha kkkkkkkk os 3 mostram desprezo pela cidade. Daniela
ResponderExcluir