quinta-feira, 10 de abril de 2014
Empresa de ex-ministro pagou R$ 4,3 milhões a Youssef
O relatório da PF reúne indícios de que Youssef operava uma engrenagem em que, de um lado, eram coletados recursos de fornecedores da Petrobrás e, de outro, o dinheiro era transferido pelo doleiro a políticos e a partidos. Os valores entrariam, entre outras formas, como contratações de consultorias da MO.
A Investminas é controlada da GPI Participações e Investimentos S.A.,
presidida por Leoni Ramos, conforme mostra balanço da empresa publicado
no ano passado. A empresa arrematou, com Furnas, a concessão da
hidrelétrica de Três Irmãos – cujo contrato teve a assinatura suspensa
por determinação do Tribunal de Contas da União. A PF suspeita de uma
sociedade, no âmbito da empresa de medicamentos Labogen, entre a GPI, o
doleiro e a Linear Participações e Incorporações Ltda. O laboratório
teria como foco o fornecimento de produtos químicos para a Petrobrás e
medicamentos para o Ministério da Saúde.
Questionada, a GPI, controladora da Investminas, informou que "a MO Consultoria realizou um serviço mediante um contrato cujo objeto foi cumprido." Segundo a empresa, trata-se de um contrato legal.
A GPI informou que, de fato, recebeu uma proposta de negócio em março de 2013. Diz que na época se interessou pelo negócio e "assinou um contrato de promessa de compra e venda". Pelo acordo, a GPI ficaria encarregada de duas ações. A primeira, a implantação física da Labogen, um investimento que custou até 1,96 milhão de reais que foi realizado e que ela espera ter de volta. A outra, comprar parte da Labogen, o que não ocorreu. A nota não explica por que o diretor da GPI João Mauro Boschiero aparece, numa troca de e-mails interceptada pela PF, pedindo a dois executivos da Labogen que deletem mensagens, acrescentando que "as citações que foram feitas derrubam nosso projeto".
(Com Estadão Conteúdo)
Investminas, de Pedro Paulo Leoni Ramos – secretário durante o governo de Fernando Collor –, pagou para consultoria que seria do doleiro preso pela PF
De Veja
Documentos apreendidos pela Polícia Federal na Operação Lava-Jato mostram que a empresa Investminas, controlada por Pedro Paulo Leoni Ramos, secretário de Assuntos Estratégicos durante o governo de Fernando Collor (1990-1992), fez um pagamento no valor de 4,3 milhões de reais para a consultoria MO, que seria uma espécie de central de distribuição de valores usada pelo doleiro Alberto Youssef para pagar políticos e aliados.O relatório da PF reúne indícios de que Youssef operava uma engrenagem em que, de um lado, eram coletados recursos de fornecedores da Petrobrás e, de outro, o dinheiro era transferido pelo doleiro a políticos e a partidos. Os valores entrariam, entre outras formas, como contratações de consultorias da MO.
| O doleiro Alberto Youssef: antes de cair em cana, a corrupção para ele nunca havia sido um mau negócio |
Questionada, a GPI, controladora da Investminas, informou que "a MO Consultoria realizou um serviço mediante um contrato cujo objeto foi cumprido." Segundo a empresa, trata-se de um contrato legal.
A GPI informou que, de fato, recebeu uma proposta de negócio em março de 2013. Diz que na época se interessou pelo negócio e "assinou um contrato de promessa de compra e venda". Pelo acordo, a GPI ficaria encarregada de duas ações. A primeira, a implantação física da Labogen, um investimento que custou até 1,96 milhão de reais que foi realizado e que ela espera ter de volta. A outra, comprar parte da Labogen, o que não ocorreu. A nota não explica por que o diretor da GPI João Mauro Boschiero aparece, numa troca de e-mails interceptada pela PF, pedindo a dois executivos da Labogen que deletem mensagens, acrescentando que "as citações que foram feitas derrubam nosso projeto".
(Com Estadão Conteúdo)
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