quinta-feira, 25 de setembro de 2025
11:39
| Postado por
Equipe Baluarte
|
BRASIL ECONOMIA O Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu
0,48% em setembro, após retração de 0,14% em agosto, segundo dados divulgados
nesta quinta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). O índice veio um pouco abaixo da mediana das expectativas de
economistas consultados pela Reuters, que mostrava estimativa de alta
de 0,51% no mês. Com o resultado, a prévia da inflação acumula
avanço de 3,76% em 2025 e 5,32% nos últimos 12 meses, acima da taxa de 4,95%
registrada no período imediatamente anterior. Em setembro de 2024, o índice
havia subido 0,13%. Entre os grupos
pesquisados, Habitação apresentou a maior variação (3,31%) e impacto (0,50
p.p.), revertendo a queda de 1,13% observada em agosto. O movimento foi
influenciado pelo fim do desconto do Bônus de Itaipu, pela entrada em vigor da
bandeira tarifária vermelha patamar 2 em setembro e por reajustes regionais,
como os 11,38% em Belém. Também registraram alta Vestuário (0,97%), Saúde e
cuidados pessoais (0,36%), Despesas pessoais (0,20%) e Educação (0,03%). Já
Alimentação e bebidas (-0,35%) tiveram a quarta queda consecutiva, com recuos
em itens como tomate (-17,49%) e cebola (-8,65%). Transportes (-0,25%), Artigos
de residência (-0,16%) e Comunicação (-0,08%) também mostraram retração. No
grupo Transportes, o resultado negativo refletiu reduções em seguro voluntário
de veículos (-5,95%), passagens aéreas (-2,61%) e gasolina (-0,13%). Por outro
lado, houve reajustes em tarifas de táxi, que avançaram em Belém (21,53%) e São
Paulo (10,55%). Todas as 11 áreas pesquisadas pelo IBGE registraram inflação em
setembro. Recife teve a maior alta (0,80%), impulsionada por energia elétrica e
gasolina, enquanto Goiânia apresentou a menor variação (0,10%), com queda nos
preços da gasolina e do tomate. O IPCA-15 mede a variação de preços do dia 16 de
um mês ao dia 15 do mês seguinte, e é a prévia do IPCA, considerado o indicador
oficial de inflação da economia brasileira.
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