sexta-feira, 1 de agosto de 2025
14:04
| Postado por
Equipe Baluarte
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Mais da metade dos integrantes
do STF (Supremo Tribunal Federal) não assinou uma carta em defesa do ministro
Alexandre de Moraes, o Alê Xandão, nesta quarta-feira (30). A divisão na Corte
ficou explícita quando só 6 dos 11 magistrados compareceram ao jantar oferecido
pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio da Alvorada nesta
quinta-feira(31). Alê pressionou os
colegas por um documento coletivo depois de ser alvo de sanções dos EUA pela
Lei Magnitsky, que o impede de realizar transações com instituições bancárias
ou econômicas norte-americanas. Segundo apuração do portal, o clima está
“péssimo” na Suprema Corte. A maioria dos ministros considerou inadequado
elaborar um manifesto conjunto contestando uma decisão interna de outro país. Diante
da falta de consenso, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, emitiu uma
nota institucional com tom moderado, sem mencionar diretamente os EUA. O
documento não contou com a assinatura dos demais ministros, frustrando a
expectativa de Moraes por unanimidade em seu favor. O jantar no Alvorada foi
organizado como tentativa de demonstrar unidade, replicando gesto semelhante ao
ocorrido depois dos eventos de 8 de janeiro de 2023, quando representantes dos
Três Poderes visitaram a sede do Supremo em solidariedade. Barroso recebeu de
Lula a incumbência de convidar todos os magistrados. Compareceram ao encontro:
Xandão, Cristiano Zanin, Edson Fachin, Flávio Dino, Gilmar Mendes e Roberto
Barroso. Os ministros Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Luiz Fux, Nunes Marques e
André Mendonça –ambos indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)– não
estiveram presentes na residência oficial do presidente da República. A
intenção de Lula era produzir uma imagem de união, exibindo o presidente e
todos os ministros do Supremo juntos em defesa da soberania brasileira,
alinhando-se à campanha publicitária promovida pelo Palácio do Planalto para
melhorar a popularidade do governo.
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