sexta-feira, 30 de maio de 2025
09:08
| Postado por
Equipe Baluarte
|
De
janeiro a maio de 2025, o Maranhão registrou 19 doadores efetivos de órgãos e
75 de córneas. Horas depois da assinatura de um termo de cooperação entre a
Defensoria Pública do Maranhão (DPE/MA) e a Central Estadual de Transplantes
(CET/MA), no último 22 de maio, um potencial doador internado na rede pública
pôde ser identificado e autorizado pela família a doar múltiplos órgãos. A
agilidade evitou a perda de órgãos viáveis e beneficiou pacientes que
aguardavam na fila estadual de transplantes. O acordo permite que defensores
públicos atuem, 24 horas por dia, em demandas judiciais indispensáveis para a
doação — situações em que menores de idade têm apenas um responsável legal
disponível, uniões estáveis ainda não formalizadas ou ausência de parentes de
1º ou 2º grau para autorizar o procedimento. “Processos que se perdiam por
falta de decisão judicial passam a ser avaliados imediatamente”, explica o
coordenador-geral da CET/MA, médico Hiago Bastos. De janeiro a maio de
2025, o Maranhão registrou 19 doadores efetivos de órgãos e 75 de córneas,
resultando em mais de 180 transplantes de rim, fígado e córnea. Ainda assim,
693 pessoas seguem na fila: 239 aguardam um rim, 12 precisam de fígado e 442
esperam por transplante de córnea. Apesar do avanço, o estado ocupa apenas a
13ª posição nacional em doadores efetivos. Para especialistas, o dado revela um
progresso recente — em 2022, o Maranhão aparecia nas últimas colocações — mas
ainda insuficiente para atender a demanda reprimida. Planeja-se, para junho, a
abertura de uma segunda Organização de Procura de Órgãos (OPO) em Imperatriz, o
que poderá ampliar a captação fora da capital.
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