sexta-feira, 18 de abril de 2025
12:43
| Postado por
Equipe Baluarte
|
A 17 meses da eleição, aliados do
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aparecem bem posicionados na corrida pelo
Senado Federal, com chances reais de vitória em nove dos 11 estados analisados
pelo Instituto Paraná Pesquisas, além do Distrito Federal. As exceções são
Bahia e Maranhão, onde o bolsonarismo enfrenta mais resistência. Em quatro
regiões, há possibilidade concreta de “dobradinhas”, com os dois senadores
eleitos alinhados ao ex-presidente. A eleição para o Senado é uma das principais
prioridades de Bolsonaro, que pretende garantir maioria e articular a eleição
do presidente da Casa, com o objetivo declarado de abrir caminho para pedidos
de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Estarão em
disputa 54 das 81 cadeiras. Em São Paulo, Eduardo Bolsonaro (PL) lidera com
33,1%, e o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite (PP), aparece
tecnicamente empatado com o ex-jogador Raí, com 17,6% e 15,2%,
respectivamente.. No Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro (PL) lidera com 41,7%,
seguido de Cláudio Castro (PL), com 31,3%, à frente da deputada Benedita da Silva
(PT), com 27,1%. Já no Distrito Federal, Michelle Bolsonaro (PL) e o governador
Ibaneis Rocha (MDB) despontam com 42,9% e 36,9%. No Tocantins, a direita também
aparece com força: o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) lidera com
52,9%, seguido pelo senador Eduardo Gomes (PL), com 32,5%. O cenário mais delicado para o grupo ocorre em Minas
Gerais. Romeu Zema (Novo), que lidera com 52,7%, não deve, por ora, disputar o
Senado. Nikolas Ferreira (PL), o nome mais popular da direita no estado, não
tem idade mínima. Na Bahia, o PT lidera com Rui Costa (43,8%) e
Jaques Wagner (34%). João Roma (PL) aparece em terceiro com 24,6%. No Maranhão,
os nomes de esquerda dominam: Carlos Brandão (PSB), Weverton Rocha (PDT) e
Eliziane Gama (PSD) concentram a preferência. Já no Paraná, Ratinho Júnior
(PSD) lidera com 47,8% e pode disputar a Presidência, mas é opção para o
Senado. Roberto Requião (Mobiliza) tem 31,7% aparece colado com Cristina Graeml
(Podemos), Filipe Barros (PL) e Deltan Dallagnol (Novo), num cenário possível
de empate em larga escala nos próximos meses.
CP
EDIÇÃO DE ANB ONLINE
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