sexta-feira, 13 de março de 2020
Titular da Secid e pré-candidato a Prefeito da capital maranhense, Júnior é profundo conhecedor da importância do Patrimônio para o fortalecimento da identidade cultural dos ludovicenses

POR FERNANDO ATALLAIA
EDITOR DE ELEIÇÕES DA AGÊNCIA BALUARTE

O ano, 1997. 6 de dezembro. A cidade, Nápoles, na Itália. São Luís do Maranhão acabava de entrar para o rol das Cidades-Patrimônio. Uma capital povoada de humanidades, constituída, ao longo dos séculos, por  homens das artes, do pensamento, forjada no mundo das ideias.

O título esbarrava há algum tempo na precariedade do Centro Histórico, local complexo de se administrar sob a perspectiva da gestão pública, mas não impossível de ser pensado à altura do desafio. E  o foi: o programa Adote um Casarão , gerido pela Secretaria de Cidades do Governo do Maranhão, devolve a São Luís há quatro meses a dignidade sonhada por artistas, formadores de opinião, produtores culturais, turistas e maranhenses.
Ao longo dos séculos, por  homens das artes, do pensamento, forjada no mundo das ideias.

O Programa integra um conjunto de ações que visam recuperar, revitalizar e valorizar a capital do estado em sua perspectiva histórico-cultural-arquitetônica e o desdobramento prático é uma iniciativa que entra para a história de São Luís
 como uma  ação de resgate da região central.

Representantes da organização não governamental Mandingueiros do Amanhã assinaram, na última  terça-feira (10), termo de adesão ao Programa, ao lado de entidades como a Fiema e integrantes da iniciativa  privada. Sob o comando do  secretário Rubens Júnior e uma equipe coesa que o auxiliou na implementação do projeto, o Adote um Casarão abre um leque visionário ainda maior: a população de São Luís espera, a partir de janeiro de 2021, que a cidade estabeleça uma agenda contínua junto às demais Cidades-Patrimônio na esfera nacional e internacional.
O título esbarrava há algum tempo na precariedade do Centro Histórico, local complexo de se administrar sob a perspectiva da gestão pública, mas não impossível de ser pensado à altura do desafio. 
Intelectuais do segmento cultural e historiografia na capital maranhense, alimentam há cerca de duas décadas, o sonho de ver São Luís protagonizando o debate pela preservação, visibilidade e proteção dos bens tombados junto à UNESCO, órgãos auxiliares, autarquias federais e organismos internacionais.

A demanda vai ao encontro da bandeira defendida pela pré-candidatura de Rubens Júnior que dialoga justamente nesse  sentido. Dá a São Luís, além do seu provincianismo peculiar, a oportunidade de ascender no debate público voltado ao fortalecimento dos valores extrínsecos e intrínsecos do Patrimônio, o que remete a um intercâmbio necessário: muito das características do acervo colonial local se assemelham ao de Lisboa, por exemplo. Mais que isso: uma forte rede de troca de  experiências, negócios e parcerias pode vir a ser estabelecida  pelo próximo prefeito da capital maranhense.
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COMO PAUTA CONTÍNUA Pré-candidatura de Rubens Júnior dialoga com a necessidade de se criar uma agenda internacional para a  São Luís Cidade-Patrimônio. 
O único projeto político  a absorver essa carga de responsabilidade com competência e preparo é  o do atual titular da Secid. 

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