quarta-feira, 6 de março de 2019
Amigos do prefeito
querem iniciar narrativa de que ele ainda é um nome político viável nas
conjecturas políticas e eleitorais
A 18 meses das próximas eleições, estratégia esbarra com a total desmistificação de uma liderança que Moura só conseguiu manter quando contemplado
A máxima de que se conhece o verdadeiro líder quando as
adversidades advém , não pode ser aplicada ao até aqui prefeito de
São José de Ribamar, Fernando Moura da Silva. Moura da Silva, ao contrário dos
neoditadores resistentes em épocas democráticas no Maranhão- espalhados, às
cambulhadas, pelo interior do estado-, pediu arrego em face de um cenário
desfavorável, construído por ele mesmo em dois anos, à sua gestão.
Fernando Moura da Silva
foi pródigo. Conseguiu auto boicotar-se ao
desconsiderar o poder das vozes independentes, múltiplas e dissonantes
hoje existentes na terceira maior cidade do Maranhão. Como todo político
centralizador e egocêntrico, achava que poderia impor o estilo autoritário de
antigamente.
Quem conhece a fundo a realidade da Balneária e por ela passeia,
diariamente, sabe que de 10 ribamarenses, 8, 9 discutem o estado de decrepitude
pelo qual passa a cidade e buscam soluções urgentes. O debate público nas 137
comunidades do município se acirra de tal forma que os assuntos políticos
dividem a atenção do eleitorado local com os campeonatos de futebol País
afora.
Defasado em seu propósito de adestrar a classe política e os lideres comunitários, Moura deu com os burros n´água. ANB Online já havia apontado em matérias encetativas que as investidas truculentas do prefeito acabariam por representar uma espécie de ameaça-bumerangue ao seu projeto de continuísmo de poder.
Agora passados alguns meses da administração jactanciosa que pregava , do alto de uma soberba alimentada por farta ilusão de que Fernando Moura da Silva seria um exemplo de gestor, a verdade vem a tona: o prefeito não conseguiu esconder a decadência política vigente e foge. Moura chegou ao fim da linha, mas tenta iniciar nova narrativa a partir da esfera estadual. Três amigos seus, responsáveis por ressuscitar cadáveres administrativos, trouxeram para si a impossível tarefa de fazer do neoditador um ‘novo Luis Fernando Moura da Silva’.
Governabilidade ameaçada-
Analistas da governabilidade ribamarense veem com desconfiança a tomada de
poder, a partir da continuada presença de Fernando Moura da Silva na terceira
maior cidade do estado. Seu vice, Eudes Sampaio, representa apenas um histórico executor das ordens de Fernando.
Sem identidade própria além do CPF, uma gestão de Sampaio obedeceria ao modelo,
ditames e regras do prefeito. Especificidades que levaram ao estado quase
irreversível de abandono da cidade nos dias atuais.
Eudes Sampaio encontra
um terreno espinhoso, mas convivendo com as saídas melindrosas do poder há
anos, tende a responder pela deterioração
do município, não mais culpando o prefeito antecessor, do qual foi vice.
Sampaio agora é neutralizado em seu discurso, uma vez que para implicar a Gil
Cutrim as mazelas reinantes , deverá,
por obrigação, assumir o mea culpa.
Ribamarenses buscam
salvador- O desespero na Balneária
acercou as localidades. Nas quatro regiões do vasto município, Vilas, Sede, Limítrofes,
Zona Rural, falta dos serviços essenciais mais básicos àqueles que simbolizariam
a sinalização para um projeto social e
político , de fato, voltado à arregimentação de forças para uma reconstrução estrutural da cidade.
Chegando ao limiar da dissolução de seu espaço físico com obras inacabadas espalhadas pelos vastos perímetros, além da falta de perspectivas no futuro, os ribamarenses buscam um salvador. Dai decorrem as centenas de nomes aventados, às carreadas, como pré-candidatos a Prefeito para 2020. Dessa grande quantidade, apenas sete tem viabilidade assistida pela predileção popular.
A 18 meses das próximas eleições, estratégia esbarra com a total desmistificação de uma liderança que Moura só conseguiu manter quando contemplado
Eudes Sampaio (camisa
branca, à
direita) tende a seguir as ordens de Moura: ele assume
o comando do Executivo daqui a cinco dias.
|
Defasado em seu propósito de adestrar a classe política e os lideres comunitários, Moura deu com os burros n´água. ANB Online já havia apontado em matérias encetativas que as investidas truculentas do prefeito acabariam por representar uma espécie de ameaça-bumerangue ao seu projeto de continuísmo de poder.
Agora passados alguns meses da administração jactanciosa que pregava , do alto de uma soberba alimentada por farta ilusão de que Fernando Moura da Silva seria um exemplo de gestor, a verdade vem a tona: o prefeito não conseguiu esconder a decadência política vigente e foge. Moura chegou ao fim da linha, mas tenta iniciar nova narrativa a partir da esfera estadual. Três amigos seus, responsáveis por ressuscitar cadáveres administrativos, trouxeram para si a impossível tarefa de fazer do neoditador um ‘novo Luis Fernando Moura da Silva’.
O pré-candidato
a Prefeito de São José de Ribamar, Edson Júnior vem reagindo com repúdio ao
calote eleitoreiro aplicado por Fernando Moura da Silva: ele usa
as redes sociais para expor descontentamento.
|
Oposição no olho do
furacão- O problema é que trespassado pela constatação de que abandonou o barco
da tal ‘reconstrução’ tão bem propalada
nos últimos dois anos , foi
também diluída a credibilidade do prefeito junto aos mais diferentes públicos.
Os ribamarenses sabem que Fernando Moura usou, a seu bel prazer , as
últimas gestões do seu grupo- com exceção da primeira onde quis impactar a
opinião pública para catapultar a trajetória politica pessoal-, no sentido de
travar a alternância de poder na cidade. Para manter o domínio, usou e abusou de
táticas de perseguição, as mais vis e reprováveis, possíveis.
Agora, sob o escopo da
turbulência deixada por Moura , os líderes oposicionistas vem sendo cobrados
pelas comunidades para que apresentem uma agenda social para o município.
Mesmo parte da oposição é alvo de críticas por repetir Fernando Moura da
Silva em aspectos já questionados na
Balneária. Nas redes, durante o período carnavalesco, moradores de bairros
populosos, a exemplo do Jardim Tropical,
Parque Jair, Parque Vitória, Moropoia, Vila Sarney Filho, Araçagi e Nova Terra disseram
não acreditar que parte dos pré-candidatos anunciados para substituir Fernando
Moura no comando do Executivo tenham, de fato, compromisso com a
Balneária.
A CIDADE São
José de Ribamar no Maranhão enfrenta o maior abandono de sua história na época
moderna.
|
Por outro lado, as
antigas e já obsoletas jogadas de politicalha
tentam salvar Fernando Moura do irremediável ostracismo . No melhor
feitio ‘tudo combinado lá em cima’,
aliados de Moura não vem se dando conta
de que nesse momento deveriam seguir o coro popular e encampar a luta pelo
salvamento da cidade. Ao contrário tentam,
salvar, aquele que a destruiu. Por indicação e/ou desídia.
Pelos bairros, os munícipes começam atribuir
aos que vem dando fuga à falta de compromisso de Moura responsabilidade pelos
graves problemas que assolam o município. Para grande parte dos ribamarenses,
estariam eles associados à mentira institucionalizada de Fernando Moura
da Silva , materializada no slogan ‘Reconstrução e Desenvolvimento’ já não mais
usado por lacaios locais, depois da alta rejeição registrada.
LUTA CONTRA O
OSTRACISMO Amigos de Fernando Moura da Silva(foto) sacrificam São José de
Ribamar para salvar o prefeito: nova narrativa que vem de cima.
|
Falta água, emprego,
asfalto, rede de esgotos, mas falta esperança
no segmento político local, cada vez mais desacreditado.
PIONERISMO O
ex-deputado Jota Pinto foi pioneiro na criação de Movimento que dialoga com a atual
situação de abandono da cidade: parte
dos ribamarenses o veem como alternativa viável de alternância.
|
Entretanto , o vazio de
representatividade levou ao surgimento de grupos oposicionistas independentes
que vem , a todo custo, fornecendo alternativas extemporâneas à realidade de
desolação gestada por Fernando Moura da Silva.
Chegando ao limiar da dissolução de seu espaço físico com obras inacabadas espalhadas pelos vastos perímetros, além da falta de perspectivas no futuro, os ribamarenses buscam um salvador. Dai decorrem as centenas de nomes aventados, às carreadas, como pré-candidatos a Prefeito para 2020. Dessa grande quantidade, apenas sete tem viabilidade assistida pela predileção popular.
As frestas continuam
abertas.
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Abandono total, alguem precisa assumir a prefeitura
ResponderExcluirAgnaldo Gomes Silva
meu face pessoal https://www.facebook.com/agnaldogomes.silva
Até agora,Luís Fernando não renunciou. E se ele vier a renunciar,penso que isso será um ato de coragem e desprendimento,além de ser muito bom para todos os municípios da Grande São Luis pois só assim esses municípios passarão a contar com os recursos decorrentes dos projetos e ações da Agência Metropolitana,que ficará sob o comando de Luís Fernando.
ResponderExcluirA problemática imediata,é a grande falta de recursos para fazer as obras estruturais que os municípios da Grande Luís precisa.
Somente com a implantação definitiva da Metropolizacao,é que a viabilização desses recursos será possível. Temos como exemplo,a Região Metropolitana de Salvador,no Estado da Bahia,onde todos os municípios da região melhoraram muito.
O Governador Flávio Dino sabe disso, e ver no Luís Fernando,o homem certo para implementar com urgência a Matropolização da Grande São Luís,pois só assim,às obras estruturantes que todos os municípios da Região Metropolitana precisam,poderão serem feitas. Não há outro caminho a seguir.
Antonio
ATALAIA MEU IRMAO NONATO LIMA JÁ RECEBEU FOI 700 MIL PRA SER VICE DE EDMAR
ResponderExcluirFAZ ESSA MATÉRIA SIOW
DOQUINHA DA SEDE