sábado, 13 de janeiro de 2018
Os desafios da oposição em 2018
Deputados e movimentos sociais consideram que ano parlamentar será de
grandes desafios para o campo progressista.
O ano de 2018 anuncia uma agenda parlamentar de grandes desafios para o
campo progressista. Na pauta do Congresso Nacional, estão, nos próximos meses,
temas como a impopular reforma da Previdência, a privatização da Eletrobras e a
Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 181, que abre espaço para a
criminalização do aborto em casos de estupro.
Na Câmara Federal, onde tramita a reforma, a oposição tenta evitar a
todo custo a votação da medida em plenário. Apesar de a base aliada do governo
encontrar grandes dificuldades para conseguir os 308 votos necessários à
aprovação da matéria, a oposição afirma que a pauta segue no centro das
preocupações.
"O primeiro grande desafio parlamentar será a mobilização para
derrotar a reforma da Previdência. Essa é uma questão que nós temos bastante
clara e estamos mobilizados e organizados pra isso", disse o líder do PT
na Casa, Paulo Pimenta (RS). O partido tem a maior bancada de oposição e a
segunda maior da Câmara, com 57 parlamentares.
O plenário deve voltar a debater o tema ainda este mês. O objetivo do
governo é colocar o texto em votação na segunda quinzena de fevereiro. Até lá,
os movimentos populares pretendem não só intensificar as articulações para
evitar a votação, mas também organizar uma nova greve geral, caso a proposta
realmente vá a plenário.
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Deputados e movimentos sociais consideram que ano parlamentar será de
grandes desafios para o campo progressista.
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"Temos que construir uma forma de resistência a essa votação. Nós
continuamos avisando que, se resolverem votar, vamos fazer o Brasil
parar", antecipa o militante Rodrigo Rodrigues, da Secretaria Operativa da
Frente Brasil Popular (FBP).
Segundo ele, a reforma trabalhista também segue no radar dos movimentos
populares no que tange às pautas do Congresso para os próximos meses. A medida
entrou em vigor em novembro, mas ainda é alvo de uma Medida Provisória (MP) que
foi enviada ao Legislativo no mesmo mês para fazer ajustes nas novas regras.
Rodrigues ressalta que a FBP deverá seguir com as mobilizações contra a
proposta, buscando uma interlocução com a sociedade e com os parlamentares.
"Não vamos parar por conta de nenhuma medida que tenha sido
sancionada pelo governo golpista", reforça Rodrigues.
Os direitos das mulheres também estão no horizonte de luta dos grupos
progressistas neste primeito semestre do ano parlamentar. A principal pauta do
momento é o combate à PEC 181, que tramita na Câmara. A medida foi uma das mais
polêmicas no Legislativo em 2017 e conta com a oposição não só de expoentes da
esquerda, mas também de atores da direta liberal.
"A gente está atento, está acompanhando. O que a gente tem em
comum? Evitar um retrocesso secular", afirma a militante Wilma dos Reis, da
Marcha Mundial de Mulheres.
A agenda política deste ano traz ainda outras preocupações para a
oposição, como, por exemplo, a privatização da Eletrobras. Diante do cenário, o
líder do PSOL na Câmara, Glauber Braga (RJ), reforça a necessidade de uma maior
interlocução entre parlamentares e segmentos sociais: "A gente tem
que ter uma tática de resistência ampliada. É continuar lutando pra barrar a
implementação do golpe-programa".
As informações são da repórter Cristiane
Sampaio
Edição de Vanessa Martina Silva
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