segunda-feira, 1 de maio de 2017
Projetos
de reforma propostos pelos proprietários não saem das mesas dos técnicos do Instituto.
Uma
grave denúncia chegada à redação da Agência de Noticias Baluarte esta semana
dando conta de que os projetos de restauro propostos pelos proprietários de prédios
tombados no Centro Histórico de São Luís, amargam morosidade no andamento de autorizações
para reforma dos casarões históricos repercute no segmento cultural do Maranhão
e põe, por mais uma vez, em xeque a gestão do Instituto Histórico e Artístico Nacional-IPHAN à frente do problema.
Nas últimas
semanas, polêmicas envolvendo o modelo administrativo adotado pelo IPHAN no
Maranhão nos últimos 12 anos revelou a insatisfação de grande parte da população maranhense que
aponta como retrógrada, politiqueira, descompromissada e ausente as gestões do órgão
no estado. Artistas, historiadores, produtores culturais e pesquisadores da
área também cobram a entrega de obras em atraso. O Instituto não se pronuncia.
Consequências
tem sido devastadoras.
POR
FERNANDO ATALLAIA
DIRETO
DA REDAÇÃO
O fato
se deve à lógica adotada pelo Instituto que ao longo dos últimos 12 anos vêm apenas cumprindo a praxe administrativa de escritório, voltada para a execução de
procedimentos burocráticos de
repartição. Mas nem isso: os casarões e demais imóveis pertencentes ao Patrimônio Histórico do qual o IPHAN é responsável, estão em visível processo de deterioração
e no período chuvoso atual tendem a ruir completamente. Donos de imóveis localizados
no Centro Histórico afirmam que a responsabilidade pela decrepitude instalada
no Centro é consequência da não atuação dos técnicos do Instituto que não
emitem parecer sobre as solicitações enviadas.
| O fato se deve à lógica adotada pelo Instituto que ao longo dos últimos 12 anos vêm apenas cumprindo a praxe administrativa de escritório, voltada para a execução de procedimentos burocráticos de repartição. Mas nem isso: os casarões e demais imóveis pertencentes ao Patrimônio Histórico. |
Maior
conjunto arquitetônico colonial do mundo, mas abandonado e em estágio avançado
de destruição, os casarões do Centro Histórico de São Luís são os únicos entre
as cidades históricas tombadas no País em situação de extremo abandono, e
requerem cuidados emergenciais. Segundo especialistas da área, o diálogo pelo enfrentamento
da total dizimação do Centro na
capital maranhense vem enfrentando obstáculos devido às nomeações políticas
grosseiras indicadas ao IPHAN. Em mais de uma década nada de estrutural foi feito que
combatesse tais práticas.
As
consequências tem sido devastadoras.
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IPHAN, órgão criado exclusivamente para preservar, fiscalizar e coibir ações depredatórias, hoje está entre os que mais contribuem com a devastação do Sítio Arquitetônico. É omisso em tudo a que a ideia inicial do Instituto se propõe. Estando localizado dentro da área de 98% dos monumentos tombados, passa invisível por duas décadas tamanha a sua infrutuosidade, muitas pessoas que trabalham no Centro Histórico, não sabem o que é IPHAN, para que serve ou mesmo onde "funciona". É hora de acontecer uma transmutação geral dentro do órgão, que requer técnicos comprometidos com o restauro desse patrimônio que transformou São Luis em 'Cidade do Mundo'.
ResponderExcluirNão conheço o assunto com profundidade, mas é voz corrente que o IPHAM não ajuda em nada, mas atrapalha bastante. Você pode deixar um casarão sob a sua responsabilidade cair de frente para a calçada antes que eles tomem alguma providência ou mesmo queiram conversar sobre o problema. Mas se você tiver um escritório na Rua da Paz, tente construir um banheiro no fundo do quintal ou mudar uma porta do corredor de lugar! Os fiscais aparecem na hora com multas e embargos, em nome da preservação do patrimônio histórico. Gostaria de saber quem faz parte da estrutura do IPHAM e quanto eles ganham por mês para serem inúteis e omissos nos cuidados que a cidade requer.
ResponderExcluirEsse sr mauricio itapary é indicação de Hildo Rocha e KATIA a dondoquinha de sarney, os casarões estao aos pedações. Parabéns pela matéria, querido!
ResponderExcluirSilvia-CCH/UFMA