segunda-feira, 10 de abril de 2017
3 Perguntas para Paulo Coelho, presidente do
Sindicato de Hospedagem e Alimentação do Maranhão-SEHAMA
O setor de Hospedagem e Alimentação no Maranhão é um
dos mais importantes do segmento de negócios, prestação de serviços e suporte
ao turismo estadual.
Em 2016, com o anúncio de um pacote de medidas de
contenção para a crise econômica que assola o Brasil pelo Governo Federal, o segmento hoteleiro maranhense
sentiu, como vem sentindo, as intempéries do novo momento vivenciado pelo país.
Paulo Coelho é presidente do SEHAMA, sindicato responsável
pela representatividade das empresas que atuam no segmento. Nessa rápida entrevista
a Agencia Baluarte ele avalia a realidade do setor no Maranhão dos dias
atuais. Boa leitura:
POR FERNANDO ATALLAIA
EDITOR-CHEFE DA AGÊNCIA BALUARTE
atallaia.baluarte@hotmail.com
Agência Baluarte- Como presidente do Sindicato de
Hospedagem e Alimentação do estado, qual avaliação o Sr. faz do setor hoteleiro
maranhense na atualidade ?
Paulo Coelho- Atualmente o segmento de
Hospedagem no Maranhão e mais precisamente em São Luís onde atuamos é composto por 34 hotéis e pousadas com uma
oferta de 3.552 Unidades Habitacionais (UHs), se constituindo um potencial de
disponibilidade adequada à demanda turística para a nossa cidade. Contudo, a
crise que acometeu a economia brasileira
a partir 2015 e se intensificou em 2016 , tem produzido efeitos danosos às
atividades empresariais do setor, tendo em vista a diminuição da quantidade de
turistas para o nosso destino.
O
presidente do SEHAMA, Paulo Coelho(imagem central) ladeado por Pedro
Robson(SLCVD) à esquerda e por Flávio Dino, governador do Maranhão: entrevista
a Agência Baluarte para traçar rápida avaliação do setor hoteleiro. |
Não obstante aos efeitos provocados pela crise
econômica nacional, já é possível se constar recentemente um sensível movimento
de recuperação das atividades ligadas setor do turismo, como hospedagem e
alimentação, com a elevação da quantidade da visitação de turistas para nossa
cidade, o que provavelmente, deve ser ainda mais alavancada no período de
Festas Juninas que se aproxima.
De toda sorte, ainda que as atividades de hospedagem
e alimentação necessitem de melhor qualificação e aportes de tecnologias,
acredita-se na potencialidade do setor para acolher com qualidade os visitantes
de nossa cidade.
Agencia Baluarte- O fato de São Luís ser detentora
do título Patrimônio Cultural da Humanidade influi positivamente na
economia do setor na capital maranhense?
Paulo Coelho- Com certeza, tendo em vista que o reconhecimento
de São Luís como Patrimônio Cultural eleva nossa cidade à categoria de
"Cidade do Mundo". Esse status promove uma valorização no mercado
interno de turismo e principalmente proporciona maior visibilidade ao
turista internacional.
Assim sendo, ocorre uma potencialização do mercado
turístico local, haja vista, que a maior visibilidade conquistada, se constitui
em um vetor de atração turística elevando a quantidade de visitantes, o que
produz a exponencialização da maior demanda de serviços do setor de turismo,
notadamente nas atividades de hospedagem como hotéis e pousadas, nas atividades
de alimentação como restaurantes e lanchonetes, assim como nas atividades de
artesanato e de entretenimento em geral. Nesse sentido, há por consequência
uma dinamização da economia local com efeitos positivos no mercado de
trabalho com a geração de empregos e elevação
da renda empresarial dessas atividades.
Agencia Baluarte- Quais foram nos últimos anos as
principais reivindicações e pleitos conquistados pelo SEHAMA em
beneficio de seus filiados?
Paulo Coelho- Uma das principais reivindicações
e pleitos conquistados dos empresários são os constantes diálogos, com o
sindicato dos trabalhadores, discutir a categoria como um todo, as dificuldades
na qualificação de mão de obra, legislações, mudanças econômicas, etc.
A função do sindicato patronal não é apenas defender
a categoria econômica perante as negociações coletivas de trabalho e dissídio
coletivo, mas de atuar em defesa de outros interesses, como por exemplo, entrar
na justiça com ações judiciais que visem benefícios fiscais e tributários para
todas as empresas da categoria econômica que o sindicato representa.
Participar de feiras e eventos buscando patrocínios
junto aos parceiros e órgãos públicos para o benefício do associado.
Neste tocante, o sindicato patronal identifica os
principais entraves, lutando em favor da categoria patronal, enviando propostas
de projetos de leis ao legislativo e defendendo perante a sociedade situações
que prejudicam o segmento, apresentando a todos alternativa de soluções.
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Com os vários títulos que São Luis tem, se recebesse alguma atenção da parte dos seus administradores, passaria por essa crise que devasta o Brasil sem senti-la. É necessário apenas explorar os potenciais extraordinários desta cidade.
ResponderExcluirANB mais uma vez está de parabéns! Interesse da população saber sobre essws tipos de assunto que não chega abertamente. Sobre o Sindicato Patronal, tem meamo que defender a categoria pra fazer valer pra todos!
ResponderExcluirMaravilha!Eu estava com saudades das entrevistas meu lindo. Sou sua fã de carteirinha! Bjs
ResponderExcluirVera Lúcia
São Luís é uma cidade com grandes atrativos turísticos, pois pode oferecer muito daquilo que os turistas procuram: praias com sua beleza natural, culinária típica e uma cultura diferenciada, além de ser um livro aberto de história com suas lendas e sua arquitetura portuguesa. Eu me lembro de que quando aqui cheguei em 1980, achava encantador caminhar pelo centro histórico à noite, no silêncio das quebradas. Ao pisar nas pedras dos becos e das ruas eu me transportava a um passado que ao mesmo tempo encantava e amedrontava. São Luís, no entanto, jamais será uma cidade realmente turística enquanto não atentar para alguns detalhes cuja responsabilidade tem que ser dividida entre o poder público (que não cuida da cidade), dos comerciantes (que cobram preços absurdos sem uma contrapartida de limpeza e atendimento) e do cidadão em geral (que não cuida do seu patrimônio). Conheço muita gente, inclusive donos de agências de turismo, que estiveram aqui e juraram nunca mais voltar (eis um dos motivos porque São Luís não faz parte de um roteiro de agências ligando outras capitais e um circuito de praias paradisíacas). As autoridades, grandes como os governadores e prefeitos que reinam durante algum tempo ou como esse senhor chamada Paulo Coelho, que eu não conheço, me parecem ser tão fantasioso quanto o escritor homônimo do presidente da SEHAMA, pois usam de um ufanismo e de um otimismo exagerados. Eu diria a ele que falta o turismo maranhense tem muito blábláblá e pouca gestão.
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