segunda-feira, 20 de abril de 2015
Após denúncias de uso
de trabalho escravo, pastelarias dos chineses têm queda no movimento
Um
dia após auditores-fiscais do Trabalho terem autuado, em parceria com o Procon,
diversas pastelarias do Rio e da Baixada Fluminense pelas condições de trabalho
e de higiene, o funcionamento das lanchonetes do Centro e da Zona Sul era
normal na manhã de sábado, mas com poucos clientes.
Em
pastelarias de Laranjeiras, Copacabana e na Região Portuária,
a maioria dos funcionários não quis comentar as investigações, que envolvem
denúncias de trabalhadores mantidos em condições análogas à escravidão. A
pastelaria da Rua Camerino — onde, na sexta-feira, além das más condições de
higiene, fiscais do Trabalho encontraram um chinês sem documentos e vivendo num
buraco no sótão — estava de portas abertas.
— Maus comerciantes que chegaram nos últimos dez anos queimam a imagem dos bons — disse Chan Taquan, que há 30 anos tem loja no Centro. |
Uma
das denúncias investigadas pelo Ministério Público do
Trabalho, agora com a ajuda do Procon, é que algumas pastelarias podem estar
vendendo carne de cachorro congelada, já que o produto foi encontrado em um
estabelecimento em Parada de Lucas.
Dono
de uma pastelaria na Rua Senhor dos Passos, o chinês Chan Taquan, de 67 anos,
disse estar revoltado com a situação. Segundo ele, maus comerciantes estão
prejudicando os negócios de quem atua com seriedade no ramo há muitos anos.
—
Maus comerciantes que chegaram nos últimos dez anos queimam a imagem dos bons —
disse Chan Taquan, que há 30 anos tem loja no Centro.
Artesã,
Fátima Rizzo comia pastéis com as filhas e netas no local e afirmou que evita
carne.
—
Quando eu como, só pego o de queijo — disse ela.
OPERAÇÃO
YULIN
Na
sexta-feira, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego e o Procon
realizaram a quarta fase da operação Yulin. Quatro chineses que trabalhavam em
lanchonetes do Centro e de Vila Isabel foram levados
porque estavam sem documentos. Segundo a Superintendência, foi confirmado que
dois deles estavam em situação análoga a trabalho escravo. Eles trabalhavam sem
receber desde que chegaram ao Brasil, em 2013, e viviam em situação precária
nas pastelarias.
Fonte: O Globo
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