Mobilização começou após reajuste concedido pelo governo Bolsonaro apenas aos profissionais da Polícia Federal
O governo Bolsonaro "declarou guerra aos servidores públicos
federais que não usam farda". A constatação é de
sindicatos, associações e fóruns que reúnem trabalhadores do serviço
público federal.
Em protesto contra o reajuste concedido no Orçamento de 2022
apenas aos profissionais da Polícia Federal, diversos grupos de funcionários do
Executivo federal têm se mobilizado para construir uma greve no início de 2022.
Informações do Departamento Intersindical de Estatística
e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontam que os servidores federais
tiveram 50% de perda salarial e não tiveram reajuste nos últimos cinco anos.
As queixas contra a reserva de R$ 1,7 bilhão no Orçamento para beneficiar policiais, atingiu diversos setores do funcionalismo, incluindo servidores de áreas como a tributária, de saúde, de diplomacia, de política monetária e do Ministério Público.
Entidades como a Fonacate (Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado) e a Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) já fizeram manifestações públicas sobre o tema.
Servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), da Fundação Nacional
do Índio (Funai), da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), além
de carreiras médicas e da Previdência, também pedem reajustes.
"Em 2022 os desafios serão imensos, a começar pela
urgência em construir a Greve Geral para derrotar este projeto de congelamento
salarial e desmonte dos serviços públicos, somente na unidade e luta de
todos/as derrotaremos este governo nazifascista", disse a Fenasps, em
comunicado.
Os posicionamentos se somam ao movimento iniciado na Receita
Federal, em que os servidores aprovaram indicativo de paralisação de
atividades, operação padrão na aduana, meta zero (quando atividades não são
completadas) e deixar de fazer o preenchimento de relatórios gerenciais.
Os pedidos de exoneração na Receita chegaram a 635 e, agora,
atingem o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), que perdeu 44
dirigentes. De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da
Receita Federal do Brasil (Sindifisco), o Brasil tem 7.950 auditores, sendo
6.071 analistas e 2.938 em funções comissionadas, ou seja, que não são
servidores de carreira.
Os pedidos de dispensa dos cargos de chefia não significa que
os servidores abandonaram a carreira. Apenas o posto de comando fica vago, o
que significa a paralisação, no caso do Carf, de diversos julgamentos de recursos
analisados pelo órgão. Em nota, o sindicato da categoria anunciou que pode
culminar na paralisação completa dos servidores.
PAULO MOTORYN
EDIÇÃO DE ANB
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