terça-feira, 20 de março de 2018

Marielle Franco estampa capa do 'Washington Post' como 'símbolo global'

jornal norte-americano estampa nesta terça-feira , com destaque em edição impressa e também no website

O jornal norte-americano The Washington Post estampa nesta terça-feira (20), com destaque em edição impressa e também no website, reportagem sobre a vereadora assassinada do Psol, Marielle Franco, com imagens dela e dos protestos que se espalharam pelo país e pelo mundo denunciando o crime contra a parlamentar que era uma voz em defesa de minorias sociais. "Uma política negra foi morta a tiros no Rio. Agora é um símbolo global", diz o título da reportagem.

Marielle em destaque também na capa principal do 'WP', na manhã desta terça-feira

Trinta minutos após a reunião, dois veículos se aproximaram. "Eita'', ela disse, de acordo com o depoimento de uma assessora que estava em seu carro, enquanto os...
"Antes de entrar no seu Chevrolet Agile às 21h04 na última quarta-feira, Marielle Franco tinha acabado de fazer o que fazia melhor", inicia o periódico, fazendo referência aos fortes e combativos discursos da vereadora, que na ocasião tinham sido realizados na Roda de Conversa Mulheres Negras Movendo Estruturas!, na Casa das Pretas, no Centro do Rio de Janeiro, quando ela expressou sua preocupação com a falta de segurança na capital fluminense. 

"Em uma sociedade que há muito tem se visto como pós-racial, argumentou Franco, a matança não era apenas uma guerra contra os pobres. Era também uma guerra contra os negros", frisa a reportagem assinada por Anthony Faiola e Marina Lopes. 

 "Uma política negra foi morta a tiros no Rio. Agora é um símbolo global"
"Em uma sociedade que há muito tem se visto como pós-racial, argumentou Franco, a matança não era apenas uma guerra contra os pobres. Era também uma guerra contra os negros", frisa a reportagem assinada por Anthony Faiola e Marina Lopes
Trinta minutos após a reunião, dois veículos se aproximaram. "'Eita', ela disse, de acordo com o depoimento de uma assessora que estava em seu carro, enquanto os tiros estouraram. Então, nove balas da polícia a atingiram, incluindo quatro tiros na cabeça."

Mas se o objetivo era silenciar a política negra em ascensão, "o assassino de Franco fez o contrario", atesta norte-americano. Nos últimos dias, a maior nação da América Latina observa uma figura que era pouco conhecida fora do Rio ser "transformada em símbolo global da opressão racial". 

AS INFORMAÇÕES SÃO DO JB
EDIÇÃO DA AGÊNCIA BALUARTE 

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