sexta-feira, 20 de outubro de 2017
SSP, IPHAN e Subprefeitura de São Luís mantem omissão a todo vapor
Público frequentador
do espaço some do local
Projeto se tornou
ambiente inseguro, sombrio e nefasto.
POR FERNANDO ATALLAIA
REPÓRTER DE CIDADES
DA AGÊNCIA BALUARTE
Como se não bastasse
a onda de assaltos, roubos e degradação aos casarões, tráfico e prostituição
infantil, as mortes no Projeto Reviver-cartão postal do Centro Histórico de São
Luís- tem assustado turistas, artistas e a população frequentadora do local que
de lá desapareceu por conta dos eventos sinistros que ocorrem, cotidianamente
no perímetro.
 |
| CONTEMPLAÇÃO Subprefeito, Fábio Henrique vê os assassinatos acontecendo do alto: lugar confortável. |
Ambiente inseguro, sombrio
e, nos dias atuais, nefasto, o Projeto é o resultado da força-tarefa de
abandono formada pela Secretaria de Segurança do estado, IPHAN e Subprefeitura
do Centro Histórico, órgão ligado à prefeitura de São Luís.
 |
| Como se não bastasse a onda de assaltos, roubos e degradação aos casarões, tráfico e prostituição infantil, as mortes no... |
Alheia à importância do
espaço enquanto chamariz para aqueles que esperam encontrar na
cidade-patrimônio a devida valorização pelas instituições públicas ao maior
acervo arquitetônico colonial da América Latina, o Projeto Reviver, na
contramão do desejado, vem representando lugar de temor e protagoniza
assassinatos com frequência. As escadarias tem sido o local escolhido pelos
criminosos para empreender a ação criminosa.
 |
| O BUROCRATA Maurício Itapary prefere omissão: falta de diálogo com demais órgãos segue sendo ponto forte. |
O ambiente é
propicio. Sem iluminação adequada,
policiamento preventivo e medidas de conscientização que visem lançar luz sobre
a relevância do Projeto e ainda sob forte e histórico abandono dos prédios tombados
pelo IPHAN, o local poria medo até mesmo em Ana Jansen se esta estivesse viva.
 |
| O titular da SSP, Portela: jefersiando assassinatos em cartão-postal da cidade-patrimônio? |
Na madrugada desta sexta-feira
(20) mais uma morte foi registrada e dessa vez o palco foi a escadaria da Rua
do Giz ao lado do Restaurante do Senac, por onde passam centenas de
transeuntes, diariamente. E também por onde trafegam com fluidez o desprezo e o
descaso de Jeferson Portela, Mauricio Itapary e Fabio Henrique pelo Projeto
esquecido, abandonado.
Terra de ninguém.
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