sexta-feira, 20 de outubro de 2017
Pré-candidatos a
deputado com bandeira política ligada a causas sociais, eles vem despertando no
eleitor maranhense sentimento de dias melhores.
POR FERNANDO ATALLAIA
EDITOR DE ELEIÇÕES DA AGÊNCIA BALUARTE
atallaia.baluarte@hotmail.com
A devassa na corrupção política brasileira responsável por pôr no olho do furacão dezenas de figurões que há anos se apropriavam do dinheiro público para bancar caprichos, privilégios e outros regozijos imorais, injetou no eleitor uma dose de desconfiança que vem refletindo em todos os estados do Brasil. No Maranhão não tem sido diferente.
A exatos 12 meses da próxima eleição, os maranhenses se mostram desacreditados de grande parte dos políticos em atividade hoje no estado, especialmente deputados estaduais e federais. Pesquisas que vem sendo feitas, às alcovas, explicam o fato da alternância de posição entre os já eleitos, que para manter-se no poder não mais continuarão onde estão, ter se tornado ponto de fuga para muitos deles. Como é o caso do deputado Eduardo Braide, que tentará em 2018 a Câmara Federal, abandonando a cadeira na Alema. Outros já plenamente desgastados correm contra o tempo na tentativa de reeleger-se numa dura competitividade que lhes é desfavorável pela atuação inexpressiva que tiveram no Legislativo maranhense. Em queda livre, retumbante, os deputados Cabo Campo, Zé Inácio e o pai do prefeito de São Luís, Jr., Edvaldo Holanda. Todos com amplas vantagens de serem expurgados das benesses daquela Casa em 2018.
É dentro dessa
ambiência incômoda a mais da metade do quadro de deputados da Assembleia e Câmara,
que os maranhenses começam apontar novos rumos à conjuntura e onde surgem como
alternativas ao desgaste dos atuais legisladores, nomes como o do sindicalista Frazão Oliveira(pré-candidato a
deputado federal pelo Movimento Sindical maranhense); Wendel Lajes(jovem
empresário ligado a movimentos de juventude no interior do estado); Márcio
Honaiser(empresário com vocação no meio educacional maranhense); Marcial
Lima(vereador de postura combativa voltada para
as causas comunitárias)e Ronald Abreu(ex-secretário de Comunicação de
Paço do Lumiar com histórica atuação nos movimentos estudantis daquele município
abandonado).
O contexto não pode
ser generalizado e a regra se aplica perfeitamente à realidade maranhense factual,
existente. Três deputados estaduais eleitos na última eleição usam o cargo
delegado pela população para beneficiar parentes, mantendo, assim, o padrão
luxuoso da família. Estes mesmos três são aqueles que sequer usam a tribuna da Assembleia
como lugar-cicerone para homenagens inúteis e estapafúrdias. Já, no mesmo coro,
outros dois vivem a viajar para o exterior à custa do alto salário, emendas direcionadas
e verba de gabinete mantenedora destes e outros voos. Em BSB, o sentimento de
vergonha alheia dos maranhenses chegou a Câmara Federal desde quando a bancada
de deputados do estado se erigiu contra os trabalhadores votando quase que
maciçamente contra os direitos adquiridos nas reformas polêmicas. Por lá, a
atuação duvidosa, controversa e politiqueira de nomes como Hildo Rocha , André
Fufuca e Júnior Marreca se tornaram dignas da repulsa estadual. Os deputados ,
no entanto, não creem serem eleitos pelo voto espontâneo. Ainda, à guisa das
práticas oligárquicas, confiam na força do dinheiro, no voto de cabresto e no
varejo eleitoreiro que, recentemente, voltou à moda em São José de Ribamar,
terceira maior cidade do Maranhão, para continuar usufruindo das regalias do
poder.
As eleições em 2018,
ao que tudo indica, virão acompanhadas de
certa estranheza e o eleitorado que se quer consciente ainda não será , de
todo, capaz de votar seguindo o novo momento político brasileiro onde as redes
sociais ao invés de proporcionarem esclarecimento, pulverizam ainda mais a
opinião, criando um fenômeno andrógino de ódio ultra partidarismo. As
consequências são um eleitor que poderá incorrer no erro de votar nas mesmas
personas pasteurizadas, justificadas agora pela guerra entre partidos e grupos
políticos. No Maranhão, estado onde os currais eleitorais seguem existindo e a todo vapor, os atuais
deputados apostam na miséria, ingenuidade e corruptibilidade de pseudoslíderes
políticos, representados , geralmente por prefeitos locais e secretários de
prefeituras que usam a máquina pública para chantagear servidores obrigando-os
a votar sem seus candidatos. Mas algo mudou.
Houve um avanço
contra estas e outras práticas nos últimos três anos.
POR FERNANDO ATALLAIA
EDITOR DE ELEIÇÕES DA AGÊNCIA BALUARTE
atallaia.baluarte@hotmail.com
A devassa na corrupção política brasileira responsável por pôr no olho do furacão dezenas de figurões que há anos se apropriavam do dinheiro público para bancar caprichos, privilégios e outros regozijos imorais, injetou no eleitor uma dose de desconfiança que vem refletindo em todos os estados do Brasil. No Maranhão não tem sido diferente.
A exatos 12 meses da próxima eleição, os maranhenses se mostram desacreditados de grande parte dos políticos em atividade hoje no estado, especialmente deputados estaduais e federais. Pesquisas que vem sendo feitas, às alcovas, explicam o fato da alternância de posição entre os já eleitos, que para manter-se no poder não mais continuarão onde estão, ter se tornado ponto de fuga para muitos deles. Como é o caso do deputado Eduardo Braide, que tentará em 2018 a Câmara Federal, abandonando a cadeira na Alema. Outros já plenamente desgastados correm contra o tempo na tentativa de reeleger-se numa dura competitividade que lhes é desfavorável pela atuação inexpressiva que tiveram no Legislativo maranhense. Em queda livre, retumbante, os deputados Cabo Campo, Zé Inácio e o pai do prefeito de São Luís, Jr., Edvaldo Holanda. Todos com amplas vantagens de serem expurgados das benesses daquela Casa em 2018.
O jovem Wendel Lajes representa novo momento político vivenciado pelos maranhenses no estado; ele já é pré-candidato a uma vaga na Assembleia. |
Pré-candidatura de Marcial Lima anima setores da sociedade; evento de lançamento poderá ocorrer em breve. |
Os cinco, que tem em
comum a verve do Social onde encontraram-se concentradas, nos dias atuais, as
esperanças dos maranhenses de verem a partir de janeiro de 2019 deputados, de
fato, compromissados com o desenvolvimento do Maranhão, puseram os nomes à
disposição de um eleitor cansado de ser enganado por dois conhecidos tipos de
políticos maranhenses. Os alpinistas e os patrimonialistas. Os primeiros
almejam chegar onde os segundos já estão e os segundos, por sua vez, no jargão
popular não querem ‘deixar o osso’. Os maranhenses, sabiamente, já reconheceram
os perfis pelos quais alimentam asco, ojeriza. Políticos patrimonialistas são
geralmente centralizadores, arrogantes e se sentem donos de municípios e
cidades e do próprio voto do eleitor. Já os alpinistas, capazes de tudo pelo
poder, são ausentes de ética, caráter e não confiáveis.
RUMO A BSB O sindicalista Frazão Oliveira deverá sair candidato a Câmara Federal pelo Movimento Sindical maranhense. |
O ex-coordenador de Comunicação de Paço do Lumiar, Ronald Abreu é a aposta do município para a Alema. |
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Qual teu problema com Junior , poeta?
ResponderExcluirFábio
Valeu pelas dicas!
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