░ ANB Online░: SÃO LUÍS SEM SAÍDA: EDIVALDO, ELIZIANE E WELLINGTON VÊM DO MESMO BARRO POLÍTICO

Edivaldo, Eliziane e Wellington vêm do mesmo barro político

A disputa pela Prefeitura de São Luís aponta idêntica origem das espécies para as três candidaturas melhor posicionadas nas pesquisas.

Edivaldo Holanda Junior (PDT), Eliziane Gama (PPS) e Wellington do Curso (PP) são compostos do mesmo barro político que domina a capital desde 1989, na primeira eleição de Jackson Lago (PDT) a prefeito.

De lá pra cá, nos últimos 27 anos, repete-se o núcleo político no loteamento da administração pública e nos cargos eletivos na Câmara Municipal, na Assembleia Legislativa e em Brasília.

Trocados em miúdos, os três representam o campo conservador caudatário do sarneísmo, cada qual com suas variações, mantendo-se a essência.

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FARINHA DO MESMO SACO Edivaldo, Eliziane e Wellington vêm do mesmo barro político.

No mapa das coligações, é possível visualizar o repeteco dos atores.

Eleito em 2012 sob o signo da mudança, o prefeito Edivaldo Junior, candidato à reeleição, dispensa explicações.

Basta ver a trajetória do prefeito de fato, o pai e deputado Edivaldo Holanda (PTC), guerreiro de José Sarney (PMDB) e general de Jackson Lago.

Eliziane Gama milita na mesma prática e namora os extremos e também os próximos.

O surpreendente Wellington do Curso tem como líder o deputado federal André Fufuca (PP), membro ativo da tropa de choque do execrável Eduardo Cunha (PMDB), completando-se na coordenação de campanha com o homem de todas as gestões e empreitadas eleitorais do PDT, o veterano Clodomir Paz, maior expressão dos 27 anos do mandonismo na capital.

Clodomir Paz é responsável por feição oligárquica, continuísta e caquética da campanha de Wellington; nada mudou.

Em resumo, os três melhor colocados têm ou tiveram aproximações, relações e/ou coligações com a oligarquia Sarney e o governador Flávio Dino (PCdoB).

Indo para o segundo turno, a disputa tende a mesclar em dois campos o mesmo barro conservador, sem muita distinção.

Até na opção religiosa se parecem – os três são evangélicos. Mas, isso não importa para a gestão.

O que vale é a capacidade administrativa, independente de opções religiosas, sexuais ou quaisquer outras.

Se prevalecerem as pesquisas, do ponto de vista das coligações e da base política, São Luís tem três atalhos para o mesmo caminho conservador.

AS INFORMAÇÕES SÃO DO BLOG DO ED
EDIÇÃO DA AGÊNCIA BALUARTE

SÃO LUÍS SEM SAÍDA: EDIVALDO, ELIZIANE E WELLINGTON VÊM DO MESMO BARRO POLÍTICO

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