segunda-feira, 9 de março de 2015
TENDÊNCIA DA
SECMA É CONTINUAR SERVINDO DE AGREGADORA DE CURRAIS ELEITORAIS NO MARANHÃO
POR FERNANDO ATALLAIA
EDITOR DA AGÊNCIA BALUARTE
atallaia.baluarte@hotmail.com
Um amontoado de
artistas em frente à Secretaria de Cultura do Estado do Maranhão em busca de
cachês atrasados na semana passada; outros reclamando do tratamento dispensado pela
Secretária e alguns mais sem a mínima noção do que fazer diante do caos que se
tornou aquela instituição pública. A paisagem é tórrida e real.
Do outro lado, a
titular da pasta, Ester Marques, preferindo a obscuridade, ainda não divulgou o
conceito que pretende implantar na Secretaria, convergindo, assim, para as velhas
práticas que por lá estão presentes há 40 anos: agregação de currais eleitorais
formados por brincadeiras e manifestações folclóricas que sob a exploração da 'simplicidade' pelo Pessoal da Secma(incluindo, ex-secretários) sempre
serviram de base eleitoreira aos governantes maranhenses. As mesmas
brincadeiras e manifestações que reclamam atenção e tratamento dignos,
atualmente.
REPETINDO A OLIGARQUIA A secretária de Cultura do Estado do Maranhão, Ester Marques: sem conceito de mudança a apresentar para o Setor, ela repete seus antecessores |
Nas fileiras do
senso comum, se ouve falar em tom de defesa que Ester ainda não teve tempo para mostrar a que veio. O desvio de foco se justifica: sem nada a apresentar como resposta
e diferença(leia-se mudança)de seus antecessores e na ausência de um conceito
estrutural de gestão para a Cultura, a professora se agarra à endemia de
jargões politiqueiros conhecidos como ‘’ela não teve tempo, assumiu agora’’.
Vem sendo mais política que gestora. Ester prefere as desculpas e entornos
vulneráveis à declaração de uma politica cultural expansiva, honesta e
englobadora. Talvez porque não tenha mesmo como conceber nesse âmbito ou então,
bem orientada, o Governo do Estado não queira que assim seja. O fato, é que os
artistas e produtores ainda não sabem o que Ester Marques está a pensar sobre
como a Secma atuará nos próximos quatro anos. A Cultura do Maranhão ainda
sobrevive à margem do seu real reconhecimento, apesar de múltipla, admirável e portentosa. Perdendo, inclusive, para estados como Pará, Ceará e Piauí em
visibilidade, ressonância e valorização.
O Governador do Estado, Flávio Dino: Cultura como entretenimento e diletantismo A única certeza que se tem até agora é que a Secretaria continua a manter as parcerias de cunho duvidoso com pessoas que se autodenominam produtores culturais. Alguns dos quais, ocupantes de cargos na Secma e que nunca saíram de lá. Na prática, mais de 70% do corpo de funcionários da Secretaria de Cultura do atual Governo é composto por declarados sarneysistas em detrimento de artistas, intelectuais e produtores culturais com reconhecida competência no estado e de admirável luta esquerdista contra o sistema oligárquico. Ainda assim, o governador preferiu manter na Secma sarneysistas, conferindo à classe artística engajada um duro golpe que vem sendo difícil de digerir pelo ''Maranhão de todos nós''. |
Ester Marques possivelmente
estacionará no Carnaval e no São João. Os ‘contatos/contratos’ da Secretária
como afirmam fontes ligadas a ela, estão sendo feitos para a consolidação de
uma cena cultural capenga e precária que co-existe no Maranhão ao lado de outra que
sugere a universalidade das expressões artísticas em sua totalidade e seu devido e total reconhecimento. Para o
Governo, pelo visto pouco importa. O governador, recentemente, ao participar do
Carnaval de São Luís afirmou que como cidadão gosta de divertir-se com as
manifestações culturais do Maranhão. Entretenimento e diletantismo e só. A mensagem guarda as intenções da administração estadual e Ester Marques parece que já entendeu
perfeitamente o recado.
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Esta é uma das secretarias de governo que mais é visitada ao longo de todas as gestões. Nos governos passados, ou seja, as gestões ligadas ao grupo Sarney, a SECMA sempre pregou uma política de atendimentos permanentes aos grupos carnaval, são joão, divinos, natalinos, enfim sempre atento aos calendários festivos do estado e em especial da capital. Os circuitos culturais como arraiais comunitários e também os vivas, todos que programavam com antecedência os seus eventos dificilmente deixavam de serem atendidos. A SECMA também sempre teve a visão de implantar os núcleos de cultura em bairros diversos da grande São Luís e também no interior. O que faltou como política prioritária pela SECMA, foi deixar de ter investido na descoberta de potenciais artísticos surgidos das periferias, pois pra não ser injusto, alguns potenciais artísticos foram descobertos mas precisamente nos bairros como por exemplo Madre de Deus que não se trata de periferia. Esse foi o único pecado praticado pelos governos anteriores, ou seja, nas gestões ligadas ao grupo Sarney.
ResponderExcluirBravos e bravas, espera-se que com a experiência da Secretária Ester Marques que de fato se tiver autonomia e apoio do governo Dino, quem sabe pode tentar fazer a diferença tendo como incluso, esse programa, ou seja, tentar descobrir os potenciais artísticos dentro das periferias. No mais do que ressalta a matéria do blog de que se trata continuação de um mesmo sistema, se o sentido for continuar o mesmo sistema de cultura, já é um grande avanço e poderá ser completo se a secretária conseguir contemplar um esforço de política pública voltada para as periferias da grande São Luís e também do interior. Para resumir, é necessário que se apoie também os eventos gospel tendo estes como prioridades no orçamento da SECMA.
Funciona como curral e produtora de alguns eventos. Cultura passa é longe.
ResponderExcluirAna Paula Guimaraens
Os artistas estão certos em fazer a cobrança. Porque Ester não conseguiu organizar o que tem que ser organizado. Porque não pagou ainda hoje o cache dos que participaram do Carnaval. Ela conseguiu fazer da SECMA uma FUNCMA que só paga os cachês um ano depois, quando paga. Porque em gestões anteriores, lembro que Padilha efetuava o nosso pagamento quinta e sexta feira da semana do carnaval. Será que só ele era competente. Lembro também que ele implantou um monte de escola de música no interior do estado. Reformou a sede me minha escola O quinto, aliás dizem que reformou todas as escolas e fez sede de um monte de bumba meu boi, pois aqui perto da madre deus ele fez a do encanto da ilha. E foi bom, pois essas sedes são hoje local onde se faz um monte de coisa, de cursos, aniversários e festas. Pode ser que eu seja fã de Padilha, pois sempre que fui na SECMA ele me recebia e ajudava no que podia, mas a verdade deve ser dita.
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