quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
Funcionários da Educação protestam contra salários atrasados em
Vitorino Freire
Aconteceu nesta quarta-feira
(10), no município de Vitorino Freire, Ato Público promovido pelo Sindicato dos
Servidores Públicos Municipais de Vitorino Freire (Sintrasep). O manifesto é
pela regularização salarial do mês de outubro e contribuição sindical, que não
vem sendo repassada pela Prefeitura de Vitorino Freire aos funcionários da rede
municipal de educação.
O manifesto foi realizado na Praça Governador José Sarney e contou com a presença de representantes da diretoria da Federação dos Trabalhadores da Administração e do Serviço Público Municipal do Estado do Maranhão (FETRAM) e de representantes de sindicatos de outros municípios como, Miranda, Rosário, Anajatuba e Varge Grande.
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| Funcionários da educação de Vitorino Freire protestam contra salários atrasados desde outubro |
A professora Euzenir Santos
Silva, que leciona desde 1983, reclama do salário atrasado desde outubro.
Segundo ela, a situação vem se agravando ainda mais e quê vem acarretando sérios prejuízos financeiros e moral em sua vida. “Nunca passei por constrangimento
deste jeito em minha vida, com cobranças chegando em minha casa a todo
instante e eu sem ter como paga-los porque a prefeitura não faz o nosso
pagamento”, reclama a professora.
O Ato em praça pública levou
centenas trabalhadores para a rua em Vitorino Freire nesta manhã. De acordo com
o presidente do Sintrasep, Claudony Gonçalves Sousa, somente com a união dos
trabalhadores e entidades representativas poderá ser tomadas ações legais
contra esse tipo de arbitrariedade contra os funcionários públicos do
município. “Com o apoio da Fetram os associados se revigoraram e vieram para as
ruas protestar contra esse tipo de ação que fere a constituição e as Leis
trabalhistas”, declara o presidente.
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| O prefeito de Vitorino Freire, Zé Leandro: porque ele não paga os funcionários da Educação? |
A auxiliar de serviços
gerais, Auzimar Silva, também com salários atrasados desde outubro, reclama da situação em que se
encontra. “Estamos todos em uma situação caótica e sem nehuma perspectiva de
que os nossos salários serão pagos ainda este ano. Chegamos ao limite e tivemos
que vir para as ruas protestar contra o prefeito desta cidade que não respeita
a classe trabalhadora”, desabafa Auzimar.
Durante a assembléia geral
ficou decidido por unanimidade pelos trabalhadores que somente mediante atualização dos salários em dias, incluindo o 13º salário, as notas dos alunos serão publicadas nos diários de classe.
Matéria enviada por Assessoria de Imprensa da Fetram.
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