quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
A revista “Time” escolheu os jornalistas mortos e presos como “Pessoa
 do Ano” de 2018
A revista “Time” escolheu os jornalistas mortos e presos como “Pessoa do Ano” de 2018. A publicação revelou os protagonistas de sua edição especial de fim de ano. Para justificar a escolha, a “Time” citou o número recorde de repórteres atrás das grades em todo o planeta – o Comitê de Proteção aos Jornalistas registrou 262 casos em 2017.
Falou ainda sobre uma avalanche de desinformação nas redes sociais e de autoridades que classificam como “fake news” reportagens críticas aos seus governos.
“Este ano estamos reconhecendo quatro jornalistas e um meio de comunicação que pagaram um terrível preço por encarar os desafios deste momento”, afirmou Edward Felsenthal, diretor da “Time”.
Os profissionais mencionados pela revista são o colunista do “Washington Post” Jamal Khashoggi, a ex-repórter da CNN nas Filipinas Maria Ressa, além de funcionários do jornal “Capital Gazette”, em Annapolis (EUA), e da agência Reuters.
O prêmio de “Pessoa do Ano” é entregue anualmente desde 1927. Segundo a publicação, ele “reconhece a pessoa ou grupo de pessoas que mais influenciaram as notícias e o mundo – para bem ou para mal – durante o ano”.
A jornalista filipina,
ex-repórter de sucursais da rede CNN, abriu o site de notícias Rappler em 2012,
com reportagens críticas ao presidente Rodrigo Duterte.
Segundo o Comitê de Proteção aos
Jornalistas, essa cobertura rendeu ao site uma “campanha de assédio legal”
feita pelo Departamento de Justiça de Duterte.
‘Capital Gazette’
A redação do jornal no estado
americano de Maryland foi atacada por um homem armado em junho deste ano. Cinco
pessoas morreram – quatro jornalistas e uma assistente de vendas.
Após o ataque, jornalistas montaram
um esquema improvisado no estacionamento de um shopping para fechar a
edição do dia, com a notícia do massacre.
A revista “Time” escolheu os jornalistas mortos e presos como “Pessoa do Ano” de 2018. A publicação revelou os protagonistas de sua edição especial de fim de ano. Para justificar a escolha, a “Time” citou o número recorde de repórteres atrás das grades em todo o planeta – o Comitê de Proteção aos Jornalistas registrou 262 casos em 2017.
Falou ainda sobre uma avalanche de desinformação nas redes sociais e de autoridades que classificam como “fake news” reportagens críticas aos seus governos.
“Este ano estamos reconhecendo quatro jornalistas e um meio de comunicação que pagaram um terrível preço por encarar os desafios deste momento”, afirmou Edward Felsenthal, diretor da “Time”.
Os profissionais mencionados pela revista são o colunista do “Washington Post” Jamal Khashoggi, a ex-repórter da CNN nas Filipinas Maria Ressa, além de funcionários do jornal “Capital Gazette”, em Annapolis (EUA), e da agência Reuters.
O prêmio de “Pessoa do Ano” é entregue anualmente desde 1927. Segundo a publicação, ele “reconhece a pessoa ou grupo de pessoas que mais influenciaram as notícias e o mundo – para bem ou para mal – durante o ano”.
| Foto: Mohammed al-Shaikh/AFP | 
Jamal Khashoggi
Quem aparece na capa da edição
especial é Khashoggi, jornalista saudita crítico ao governo da Arábia Saudita.
Ele foi morto em outubro, dentro do consulado de seu país em
Istambul.
O caso repercutiu na Turquia e na
Arábia Saudita. Outros países também se manifestaram, entre eles os Estados
Unidos, onde o repórter morava.
Senadores americanos declararam
acreditar que o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, esteja
envolvido na morte do jornalista, após tomarem conhecimento de um relatório da
agência de inteligência dos Estados Unidos, a CIA.
Para o presidente Donald Trump,
porém, a avaliação da CIA sobre o vínculo entre o príncipe e o crime ainda
são muito “prematuras”. 
| A jornalista Maria Ressa, Foto: Joshua Lim/Creative Commons | 
Maria Ressa
| Vítimas do ataque contra redação do Capital Gazette, em Annapolis, no estado americano de Maryland — Foto: The Baltimore Sun via AP | 
Jarrod Ramos, de 38 anos, foi
preso após a ação. Ele enfrenta cinco acusações de homicídio qualificado.
| O jornalista Wa Lone é preso e condenado em Mianmar. | 
Wa Lone e Kyan Soe Oo
Um tribunal de Mianmar condenou
a sete anos de prisão os dois jornalistas da Reuters.  Eles foram acusados de violar a Lei de
Segredos Oficiais, durante a investigação de um massacre de muçulmanos
rohingyas.
As informações são do  G1
Edição da Agência Baluarte 
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